Intenção é definir uma segmentação mais apropriada da população em classes econômicas. Ibope Inteligência, Nielsen, GFK e Datafolha estão se adequando às regras da Abep

Por: Renata Leite

Começou a valer, a partir deste mês, o Novo Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB) da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep). O antigo indicador foi desenvolvido na década de 1960 pela Associação Brasileira de Anunciantes (ABA). O modelo recém-criado teve como base a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) do IBGE.

A intenção é definir uma segmentação mais apropriada da população em classes econômicas para fins relacionados ao consumo – como a avaliação do poder de compra de grupos homogêneos de pessoas, para a determinação de públicos-alvo mais fiéis para os diferentes mercados de produtos de massa.

A forma de aplicação das perguntas pelos institutos de pesquisa também foi padronizada, para facilitar a comparação dos resultados. As mudanças buscaram adequar os critérios de classificação de acordo com a nova realidade socioeconômica brasileira, que mudou bastante nas últimas décadas.

Para o desenvolvimento do modelo foram usadas 35 variáveis indicadoras de renda permanente. Entre elas, estão educação, condições de moradia, acesso a serviços públicos, posse de bens duráveis a composição familiar, o porte dos municípios e a região onde estão localizados como parâmetros fundamentais para a segmentação e comparação entre os padrões de consumo dos brasileiros.

A nova regra de classificação divide a população brasileira em seis estratos socioeconômicos denominados A, B1, B2, C1, C2 e DE. Já estão em processo de adequação importantes institutos de pesquisa, tais como Ibope Inteligência, Nielsen, GFK e Datafolha.

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