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06 de julho de 2016 - 18:09

Fintechs-bancos-nova-tendencia-ou-futuro-do-negocio-televendas-cobranca

Empresas de tecnologia que buscam soluções ou mesmo disrupções para o mercado financeiro são a grande tendência de negócios. De acordo com Alexandre Lara, fundador da Kitado, entre março de 2015 e abril, o número de fintechs triplicou. Apenas em 56 horas, outras 16 startups voltadas para este mercado ganharam corpo no hackathon promovido no 2º Startup Weekend Fintech, realizado pela BM&F Bovespa em março. Estima-se ainda que já existam 400 fintechs em operação ou desenvolvimento no Brasil.

Mas em vez de enxergar as fintechs como concorrentes idealizados por e para novas gerações, os bancos têm, cada dia mais, apostado nestes modelos para absorver conhecimento e testar alternativas para melhorar os serviços com maior agilidade. “Em ecossistemas maduros, como o Vale do Silício, é comum que as fintechs não sejam algo simplesmente cool, algo que só os jovens participam. Em geral, temos grandes executivos saindo de grandes bancos e integrando equipes, o que gera mudança e amadurecimento da área”, conta Roger Serrati, gerente de Pesquisa e Inovação do Bradesco.

Assim, ao invés de minar a concorrência, instituições financeiras investem inovações criadas por pequenas empresas. “Incubando ou acelerando, que é montar um portfólio de startups que são acompanhadas, o banco ainda acelera o negócio com recursos financeiros e como contrapartida faz parte do quadro societário da empresa”, continua Serrati.

Exemplo desta estratégia é o programa InovaBRA, que promove a aceleração híbrida – o Bradesco testa as soluções de forma massificada com o objetivo de melhorar a experiência do usuário. “Tivemos 549 empresas inscritas na primeira edição do programa, com 12 finalistas. Temos como critério de seleção a boa capacidade de entrega, equipe com experiência em mercado financeiro ou empreendedorismo e seis meses para adaptar as soluções e testá-las no Bradesco”, explica o gerente de Pesquisa e Inovação.

A Quero Quitar foi uma das fintechs selecionadas pelo programa e recebeu carteira de R$ 150 milhões para recuperar pela plataforma digital já na primeira rodada de investimentos. Se apresentar boa performance na segunda rodada, cujo valor não foi informado, receberá R$ 10 bilhões de ativos para testar a capacidade de operação em larga escala.

Os bancos investem ainda em fundos de investimentos em empresas que apresentam potencial futuro, para que possam oferecer benefícios, parcerias estratégicas ou mesmo aquisições. “O Bradesco pode comprar a empresa, ser o primeiro grande cliente dela ou dar acesso a grandes contas”, finaliza Roger Serrati.

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