Inovar. Essa é a principal palavra a que os empresários do setor de varejo precisam estar atentos para se tornarem competitivos diante da crescente concorrência e poder de escolha dos consumidores. O crescimento econômico e o avanço tecnológico são fatores que impactaram profundamente o comércio e exigem mudanças de postura.

O investimento em tecnologia passou a ser regra entre as principais redes de varejo no mundo. O Brasil não é exceção, conforme explicou Gustavo Carrer, consultor de varejo do Sebrae-SP que esteve em Botucatu no dia 8 de outubro. Ele apresentou as inovações e tendências do setor. As lojas conhecem de forma eficaz as preferências do cliente, personalizam o atendimento e se diferenciam pelo marketing.

Mais de 100 empresários do varejo de Botucatu e região participaram da palestra ‘Tendências e Inovações do Varejo- Rumos do setor no Brasil e no mundo”, promovido pelo Sebrae-SP. As novidades apresentadas por Carrer deram a tônica deste ano da Retail’s Big Show, maior evento do mundo voltado ao setor e que ocorreu em Nova York, promovido pela NRF (National Retail Federation).

Em um mercado que faturou R$ 429,1 bilhões em 2012, ainda há gargalos e deficiências a serem sanadas, conforme apresentado pelo consultor. Os principais erros giram na falta de disponibilidade de produtos em estoque, filas do caixa, deficiência na relação entre vendedor/comerciante e cliente e a inexistência de banheiros para o público.

Carrer destacou três pontos que merecem a atenção dos varejistas para a fidelização do cliente e o diferencial do mercado. Em um primeiro momento, deve se integrar a loja física à internet, seja por meio do marketing em mídias sociais (como Facebook ou Instagran) ou mesmo a adoção da versão online da empresa, por meio do e-commerce.

A tecnologia ainda é aplicada para o acúmulo de informações relevantes do cliente. Ele usou como exemplo o uso de chips em cartões das grandes redes, além de iniciativas simples como data de aniversário, preferência de marcas e produtos; ou mesmo estado civil do potencial consumidor “O comerciante tem que levar a inovação para sua empresa. E unir a isso práticas que façam com que a compra seja uma experiência única ao cliente”, completou.

Segundo o consultor, há ainda a mudança de postura do consumidor, que não se prende mais a uma loja ou marca. O novo comportamento vai desde a comparação instantânea de preços a locais que personalizam o atendimento. “Há um novo perfil de compra dos consumidores, que são influenciados também pelas mídias sociais e a tecnologia. Essa nova comunidade de clientes provoca também uma mudança nos lojistas que precisam atender a essas novas necessidades”, frisa Gustavo Carrer, consultor do Sebrae-SP e responsável pela apresentação do tema “A nova comunidade do varejo” durante o evento.

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