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17 de dezembro de 2013 - 17:34

Midias-sociais-de-modismo-a-ferramenta-estrategica-para-as-marcas-televendas-cobranca

Mídia Social se transformou em importantes canais para encurtar a distância entre as empresas e seus públicos-alvo

As mídias sociais ganharam tamanha relevância que passaram a responder pela maior fatia de tempo gasto pelas pessoas na internet. É um ambiente em que um número cada vez maior de pessoas interage, expõe sua opinião sobre produtos e serviços.

A primeira rede social a fazer sucesso entre os brasileiros foi o Orkut, criado em 2004. O site de relacionamento fez unânime por ser mais que uma plataforma de troca de mensagens e sim um canal onde os usuários podiam interagir com um grande número de pessoas ao mesmo tempo. Em pouco tempo, as empresas perceberam que havia nestes ambientes duas grandes oportunidades. A primeira delas era a proximidade com o público consumidor: muitas empresas utilizam as mídias sociais para realizar um atendimento mais rápido e dinâmico com a sua base de clientes e prospects.

Outra oportunidade está em recolher informações e preferências dos usuários e permitir que as ações de Marketing sejam direcionadas para o exato perfil que uma marca deseja atingir. Os recursos existentes nas principais redes sociais tornam possíveis uma micro segmentação das ações.

Somando isso ao fato de que os brasileiros estão entre os que mais utilizam as plataformas na web para falar de produtos e serviços, além das crescentes investidas das marcas no social commerce (s-commerce), fica evidente que as redes sociais se tornaram um canal importante para empresas dos mais variados setores.

Uma pesquisa da GFK mostra que 30% dos usuários de internet no país utilizam as redes sociais para fazer reclamações ou recomendações sobre as empresas. O país está em primeiro lugar na América Latina, ficando à frente do México (23%) e Argentina (21%). No mundo esse índice é de 13%. De acordo com o levantamento, 63% dos usuários de internet no Brasil consideram a rede como um meio de ajudá-los a fazer coisas e não apenas como diversão. A mesma resposta é compartilhada por 54% dos argentinos e mexicanos e por 41% dos internautas no mundo.

Os usuários das redes sociais também esperam por uma maior interação com as marcas e por atendimento mais rápido e ágil. O relatório “Empresas e consumidores nas mídias sociais” realizada pela JeffreyGroup mostra que este diálogo impulsiona mais vendas que as tradicionais ações de promoção. Enquanto as promoções incentivam cerca de 30% das compras de produtos e serviços, mais de 40% apontam como estímulo as ações de comunicação e relacionamento.

De acordo com o estudo, 94% dos consumidores ouvidos têm a internet como principal fonte de informação. Destes, 75% apontam as mídias sociais como os canais mais acessados na web, superando o uso de e-mail (68%), seguido por mecanismos de busca (63%) e leitura de notícias (60%).

Mais de 73% dos jovens seguem alguma empresa no Twitter e um em cada três afirma já ter dado preferência à compra de produtos ou serviços de empresas com participação na internet. O Facebook é a rede social que lidera a preferência entre os canais de relacionamento (95%), seguido pelo Twitter (80%). Entre os gêneros, é o público feminino que explora ainda mais a sociabilidade: 36% possuem perfis em até seis redes, 18% em até nove e 10% em até 12.

A distribuição dos brasileiros pelas redes sociais

Entre os internautas brasileiros, 95% acessaram ao menos uma rede social no período de 30 dias. É o que aponta a M.Sense, que ouviu 484 usuários em todo o país, durante o mês de março. Os resultados mostra que a rede mais visitada é o Facebook (86%), seguido pelo Orkut (63%), Google+ (33%), Twitter (32%), LinkedIn (22%), Badoo (16%) e Sonico (10%).

Deste percentual, 72% dos internautas entram no Facebook pelo menos uma vez por dia, seguido pelos usuários do Orkut, em que 41% acessam diariamente, enquanto 39% se conectam no Twitter e 28% no LinkedIn com a mesma frequência. Em relação ao local de acesso, a casa dos usuários é o principal ponto, no entanto, o LinkedIn é a rede social mais visitada no ambiente do trabalho (40%), em sequência aparecem o Twitter (37%), Facebook (35%) e Orkut (22%). Já por meio de dispositivos móveis quem está em primeiro é o Twitter, com 25%.

Também se evidencia que as redes sociais facilitam o relacionamento dos consumidores com as marcas. Mais da metade (65%) dos usuários comentam sobre a compra de algum produto ou serviço nas redes sociais. No Facebook, 57% das pessoas curtem alguma marca ou produto, com o principal intuito de receberem novidades (65%). Pelo Twitter, 41% dos usuários seguem uma marca e o objetivo da maioria (78%) é buscar por promoções.

O levantamento abordou ainda as diferenças dos usuários no Facebook e no Twitter. No Facebook, os internautas acessam a rede para se comunicarem com familiares e amigos (81%) e acompanhar o que acontece com seus contatos (59%). Para os seguidores do Twitter, os motivos são se atualizar com notícias (58%) e ler sobre assuntos que interessam (51%). O estudo aponta que os internautas no microblog têm um perfil maior de espectadores (53%), isto é, só olham o que está acontecendo, enquanto os do Facebook, em grande parte (55%), são participantes, compartilham conteúdo e interagem.

Brasileiros seguem as empresas nas redes sociais

Grande parte dos consumidores brasileiros segue ao menos uma empresa nas redes sociais. De acordo com o relatório “Produção e difusão da mídia social entre os brasileiros” da eC Metrics, 72% dos internautas no país usam a internet para acompanhar marcas ou produtos nas mídias sociais.

Entre os motivos que mais levam alguém a seguir uma determinada companhia está a apreciação da marca por outras pessoas, com 31%. O índice é o mesmo para aqueles que consideram “legal” estar associado a alguma causa em que acreditam. Com 29% estão a vontade de aprender mais sobre a companhia e a obtenção de mais informação sobre produtos. Para 20%, o fato de seguir uma empresa é motivado pelo desejo de fazer parte de uma comunidade com uma mesma opinião e, com 18%, estão aqueles que defendem uma causa.

Segundo o estudo, 42% dos entrevistados gostariam de se relacionar com uma companhia para encontrar mais informação e conhecimento sobre ela, enquanto 26% esperam ter uma experiência personalizada. Apenas 11% encontram nas redes sociais uma forma de interação para contribuir com o processo de criação e desenvolvimento de produtos e marcas.

Outra razão para o consumidor brasileiro estar atento à presença das marcas nas redes sociais é porque ele dá um grande peso às opiniões de outras pessoas expostas nestas redes. O trabalho “Empresas e consumidores nas Redes Sociais” concluiu que 22,4% dos brasileiros levam em consideração as opiniões expressas por outros internautas na hora de optar por um produto ou serviço. As questões mais apontadas como desfavoráveis foram ações invasivas (11,8%), mau atendimento (10,8%), propaganda enganosa (7,8%), falta de ética (6,2%) e preços abusivos (4%).

Estes números reforçam que a presença das empresas nas redes sociais pode ser cada vez mais decisiva para o sucesso de suas estratégias de Marketing. Consultorias especializadas preveem que em 2015, o que é dito sobre empresas, produtos e serviços no ambiente virtual influenciará até 80% das compras.

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