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11 de abril de 2012 - 0:30

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Quem tem smartphone hoje já sabe da dica: em vez de usar mensagens de texto que custam R$ 0,30 em média, o ideal é usar o aplicativo WhatsApp, que é um chat através da internet baseado no número dos telefones de seus contatos. A praticidade do app frente aos outros clientes de bate-papo, como Gtalk, é que ele é integrado à agenda de telefones do aparelho. Mas, será que este serviço é uma ameaça às operadoras?

Seu co-fundador Brian Acton declarou em uma de suas raras entrevistas que seu aplicativo estava ajudando as operadoras a atrair mais usuários para serviços de dados, os quais em longo prazo se provarão mais lucrativos para elas. As informações são da Reuters. “Da minha perspectiva, estamos facilitando um amplo movimento rumo aos planos de dados, e as entidades que oferecem esses planos são as operadoras; elas se beneficiarão substancialmente da tendência”, afirmou. “O importante são os dados.”

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De acordo com a Allot Communications, que monitora o tráfego de Internet, o WhatsApp respondeu por 18 por cento da banda utilizada em mensagens de texto em 2011, ante 3 por cento em 2010. Há pouca dúvida de que o crescimento de aplicativos como o WhatsApp resulta em queda no tráfego de torpedos. Stefan Zehle, presidente-executivo da consultoria britânica Coleago, afirmou em texto publicado em janeiro que as operadoras de telefonia móvel de Taiwan reportaram declínio de 12 por cento no volume de seus torpedos em 2011, queda que ele atribuiu diretamente à adoção do WhatsApp por mais usuários.

O impacto disso sobre o faturamento é claro. A consultoria de pesquisa tecnológica Ovum calculou em relatório divulgado em fevereiro que as operadoras perderam 13,9 bilhões de dólares em receitas com serviços de texto, no ano passado. O WhatsApp não revela muitos dados sobre suas operações. Acton repetiu dois números que ele diz demonstrar a espetacular ascensão da empresa: em outubro, dois anos depois de seu lançamento, o volume de mensagens transmitido pelo WhatsApp era de 1 bilhão ao dia. Quatro meses mais tarde, o serviço havia atingido a média de 2 bilhões de mensagens diárias.

Diferente de muitas empresas iniciantes, a WhatsApp não depende de publicidade. A empresa cobra o uso do aplicativo após o primeiro ano de utilização. Acton disse que a companhia tem sido lucrativa desde 2009, mas evitou comentar números. O aplicativo está disponível para iPhone, Android, BlackBerry, Ovi e Windows Phone. [Reuters]

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Comentários (3)
  1. O aplicativo é excelente e existem outros que cumprem o mesmo papel. Não vejo como problemas para as operadoras de telefonia já que seu uso não é em tão larga escala quanto se pensa. Além disso, o Skype não foi um mal para as operadora como se supôs há algum tempo.

    Glauber Coutinho em 12 de abril de 2012 - 09:14
  2. Afonso,

    Excelente postagem !
    Sou usuário do WhatsUpp no meu aparelho corporativo e instrui meus diretos a fazerem o mesmo.

    Queria ressaltar que não é apenas a questão da economia de envio de torpedos, mas a disposição nos dialogos on line via chat e o melhor de tudo – sincronismo com a Agenda, me tem feito apreciar a cada dia esse App, o qualificando como diferenciado dos demais.

    Abçs,
    Erdel

    Erdel Santos em 11 de abril de 2012 - 15:09
    • Erdel,

      Também tenho utilizado muito esta ferramenta que classificaria como um “chat-sms”, pois possibilita conversarmos como se estivessemos em uma sala de bate papo.

      Efetivamente esta ferramenta vem corroendo as receitas de SMS das operadoras e caso não exista uma manobra de bloqueio, com certeza a outra forma de captura da receita deverá ser através do aumento de assinantes ou dos pacotes de dados.

      Abs,

      Afonso

      Afonso em 11 de abril de 2012 - 17:02

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