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27 de abril de 2015 - 18:06

Operadoras-tradicionais-perdem-espaco-em-servicos-fixos-televendas-cobranca

Por: Samuel Possebon

Os números do balanço anual da Oi, e também os números já divulgados pela Telefônica/Vivo, mostram o rápido declínio dos serviços fixos prestados pelas concessionárias, sobretudo os serviços de telefonia fixa e a banda larga prestada por redes ADSL.

É isso que se pode concluir quando se olha a competição na telefonia fixa e Internet no Brasil.

E esse é um dos elementos que compõem o cenário da aquisição da GVT pela Telefônica, em uma tentativa de trazer para a incumbent um dinamismo perdido para a competição na última década.

Em banda larga, o grupo América Móvil, sobretudo por conta da atuação da Net, já é a maior operador de banda larga fixa há algum tempo e não deve perder essa posição com a fusão entre Telefônica e GVT.

A GVT também ocupava uma fatia significativa do mercado (12%), mesmo tendo atuação bastante restrita em termos geográficos.

Mas são os dados de acessos de telefonia fixa que chamam a atenção para a mudança pela qual o mercado brasileiro passou após o ataque das operadoras competitivas, com mais ênfase nos últimos dez anos.

Em algumas grandes cidades brasileiras, o mercado de telefonia fixa já é hoje dominado pelas empresas competitivas, sobretudo Net e GVT.

Em Brasília, por exemplo, os dados de janeiro da Anatel mostram que havia consideravelmente mais acessos das autorizadas do que acessos das concessionárias no serviço de STFC.

Na capital federal, eram 581 mil acessos das autorizadas (Net e GVT dominando) contra 394 mil da Oi. Em Belo Horizonte, são 719 mil em favor das autorizadas, contra 491 mil da Oi. Em Campinas, 353 mil das concorrentes contra 243 mil acessos STFC da Telefônica/Vivo.

Em Curitiba, berço da GVT, são 715 mil acessos das autorizadas contra 275 mil da concessionária Oi.

Em cidades como Sorocaba (que foi uma das primeiras a ter a oferta de triple play pela Net), são 209 mil acessos STFC das autorizadas contra apenas 90 mil da Telefônica, apenas para exemplificar.

No Brasil todo, há 95 cidades em que as autorizadas já deixaram as incumbents comendo poeira, mas são centros importantes, como Porto Alegre, Maceió, Belém, Goiânia, Fortaleza, Manaus, Salvador, Florianópolis, Piracicaba, Ribeirão Preto, Osasco entre outros, cidades que, em muitos casos, há competição chegou há, no máximo, 10 anos.

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