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Crise no varejo? Quem reclama, não vende

por: Afonso Bazolli
fonte: Meio & Mensagem
19 de julho de 2015 - 14:08

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Por: Fernando Murad

Há cerca de 10 anos, Luiza Trajano (Magazine Luiza), Flavio Rocha (Riachuelo) e José Galló (Renner) ficaram tão impressionados com o que viram em um evento da NRF (National Retail Federation), nos Estados Unidos, que se viram com apenas três alternativas para agir diante do atraso do varejo nacional: reclamar, procurar culpados ou tomar uma atitude.

A viagem foi o embrião do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo), entidade que reúne empresas com faturamento conjunto de R$ 100 bilhões, aproximadamente 25% do varejo nacional, e que completou 10 anos.

“O varejo foi durante muito tempo informal, sem estratégia. Ninguém queria ser trainee em empresa de varejo. Hoje é diferente. Temos secretaria de comércio e indústria e superintendentes, somos o segundo maior empregador, atrás do governo, e crescemos mais que o PIB”, aponta Luiza Trajano, presidente do Magazine Luiza, que faturou R$ 10 bilhões no ano passado.

Segundo a executiva, que se considera acima de tudo uma vendedora, ao invés de ficar reclamando ou paralisadas pelo medo das situações adversas, as empresas devem focar em encontrar soluções. Ela cita como exemplo a criação da “Liquidação Fantástica”, ação promocional realizada em janeiro há 18 anos. “Investimos quando ninguém acreditava em janeiro, que era o pior mês do varejo do ano. Mudamos o varejo. Janeiro já é o terceiro mês”, afirma.

Outra inovação da empresa tem a ver com o universo digital, nova fronteira do varejo. Ainda em 1991, antes do início da internet comercial no Brasil, a rede criou em Batatais (SP) uma loja que vendia os produtos apenas com a ajuda de uma TV e um vídeo. Atualmente, a empresa já possui 120 lojas virtuais espalhadas pelo País. “As vendas por metro quadrado dessas lojas são maiores do que as de algumas unidades convencionais. 57% das pessoas que compram no virtual procuram na loja física”, destaca.

A experiência de compra no canal evoluiu para a criação de pontos de venda nas mídias sociais. Através do projeto Magazine Você, os internautas podem criar lojas personalizadas para vender os produtos da rede fundada em Franca, em 1958. Eles recebem entre 4% e 8% de comissão. A empresa já tem 140 mil vendedores em ação. “Acreditamos nos dois mundos, físico e virtual, e na relação com as pessoas. Crescemos 24% no ano passado enquanto o mercado cresceu 6% e vamos crescer dois dígitos de novo esse ano”, projeta Luiza.

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