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Geolocalização vira aliada nas vendas

por: Afonso Bazolli
fonte: Valor Econômico
28 de novembro de 2016 - 18:08

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Por: Felipe Maciel

Imagine estar em uma loja e receber no seu celular, ofertas específicas para aquele tipo de produto que você está procurando. Ou saber, dentro de um shopping, qual loja tem o que você procura e qual sua localização exata. Ou quem sabe entrar em contato com o motoboy mais próximo do seu escritório. Ou ainda saber o posto de gasolina da sua região com preço mais em conta. Tudo isso já é possível com os investimentos em geolocalização feitos em aplicativos disponíveis no mercado.

O investimento neste tipo de tecnologia já deixou de ser uma tendência para ser uma realidade. Estudo da consultoria americana Emarketer mostra que aplicativos que usam geolocalização aumentam a visitação nas lojas físicas.

Fundada em 2011, a In Loco Media é uma rede de publicidade indoor baseada em localização que conta hoje com 25 milhões de usuários e 1,6 bilhão de impressões.Foi criada como startup em um projeto especial do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco e acabou sendo adquirida pela Buscapé Company no último ano.

Sua tecnologia de localização permite que anunciantes atinjam usuários presentes em locais específicos com uma precisão de até um metro e determinem sua audiência pelos seus hábitos de consumo offline, com base nos lugares que eles visitaram. Cerca de cem anunciantes fazem campanhas com a In Loco mensalmente.

A empresa veicula um inventário de mais de um bilhão de anúncios por mês. Ao usuário, uma notificação, como anúncio, informação de produto ou loja ou oferta, chega em sua tela ao acessar – de modo on-line – algum dos mais de 100 apps atuais que integram a rede, seja por Android ou iOS.

Um diferencial da mídia tradicional, diz o CEO da empresa, André Ferraz, é conseguir entregar ao cliente inteligência que consegue mapear a quantidade de consumidores que viram o anúncio e foram até a loja física. “É um tipo de informação que o cliente consegue entender facilmente qual foi o retorno dele naquela campanha”, diz.

Ferraz agora fará um roadshow em busca de novos investidores para a empresa. A ideia é conseguir um aporte de R$ 10 milhões para internacionalizar a marca. No próximo ano, quando pretendem faturar algo em torno de R$ 50 milhões, a In Loco deve abrir escritórios em Londres e Nova York.

Quem também tem planos para internacionalizar seus serviços, desta vez por toda a América Latina, é a Loggi. Criada em 2013 e operando comercialmente desde 2014, a empresa oferece serviço de entregas a partir de uma ferramenta geolocalizada que encontra o motoboy mais próximo do endereço de partida da encomenda e estabelece o contato com ele. Com isso, o tempo de chegada dos motoboys ao local de coleta é de no máximo sete minutos. O cliente pode ainda fazer o acompanhamento de uma ou mais entregas, já que pode adicionar até 15 pontos diferentes para um mesmo mensageiro. “Esse tipo de monitoramento contribui para a eficiência, agilidade e confiabilidade do sistema da Loggi”, diz a empresa.

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