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Vamos dobrar a meta?

por: Afonso Bazolli
fonte: Administradores.com
03 de maio de 2017 - 18:00

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Saiba por que não se deve estabelecer somente metas financeiras para a sua empresa

Por: Gisele Meter

Recentemente uma frase de nossa presidente teve grande repercussão na mídia. Quando perguntada sobre o programa Pronatec, não sei se devido à pressão, desconhecimento do assunto ou despreparo mesmo, respondeu assim: “Nós não vamos colocar uma meta, nós vamos deixar uma meta aberta e quando a gente atingir a meta, nós dobramos a meta.”. Foi o que bastou para pipocarem nas redes sociais memes sobre o assunto.

Mas esse não é um texto sobre política, muito menos sobre a eloquência do discurso e, apesar de ter minhas convicções, não estou aqui para engrossar o coro nem de um lado nem de outro pois o tema aqui é outro.

Vejo ainda que muitos empreendedores agem da mesma forma quando se trata de seus negócios e antes que você pare de ler por aqui, deixe-me explicar melhor.

Quantas vezes em um empreendimento não se estabelecem metas claras e ainda se espera atingir resultados estratosféricos daquilo que nem se sabe direito?

Ou ainda, estabelecem metas visando apenas o faturamento, sem dar importância a fatores primordiais para que a empresa prospere.

Definir meta financeira é relativamente fácil pois teoricamente você faz alguns cálculos baseados em faturamento, projeções, crescimento de mercado, “otras cositas mas” e pimba! Lá se tem o número que vira meta.

Mas do mesmo jeito que a presidente respondeu em sua entrevista coletiva, de certo modo um empreendedor também acaba fazendo o mesmo, quando “tangibiliza” suas metas se baseando apenas em faturamento.

Acredito que esta deve ser uma preocupação constante, afinal, empresa que não fatura é empresa que não dura.

No entanto, se você estabelecer metas unicamente baseadas em faturamento, acaba por não ter dados palpáveis para arquitetar um plano de ação com foco em sua realidade.

Há muito tempo aprendi que para se atingir uma grande meta é necessário que você divida este grande em pequenas partes que serão componentes da estratégia.

O financeiro é importante, mas não é o único responsável pela saúde do negócio pois, existem outros fatores que também são imprescindíveis e devem ser levados em consideração, são eles: clientes, processos internos, aprendizagem e conhecimento.

Acredito que quando falamos em metas, não existe nada melhor que um bom indicador para dizer se estamos indo bem ou não. Sem indicadores não há números e sem números não há como fazer comparativos para saber se houve ou não progresso. Na área financeira, por exemplo, um bom indicador de aumento de lucratividade é o lucro líquido/receita bruta ou ainda, na racionalização de despesas, podemos tomar como indicador a despesa total/receita bruta.

Do mesmo modo, quando falamos em clientes é preciso estabelecer qual será o objetivo estratégico e os indicadores que irão mensurar os resultados. Para se alcançar metas financeiras, por exemplo, a fidelização de clientes ou ainda aumentar a participação de mercado são essenciais, por isso metas voltadas ao seu consumidor devem ser estabelecidas.

Mas e como aumentar o número de clientes e fidelizar os que já se possui sem melhoria de processos internos? – Eis aí outra meta importante.

Ter metas de desempenho, aumentar a produtividade e fatores referentes à gestão devem ser pensados para que o crescimento interno seja fortalecido. Empresa que se fortalece internamente possui competitividade para atuar de maneira segura em seu mercado.

Mas de nada adianta estabelecer metas relacionadas à melhoria de processos internos se não existem também métricas relacionadas a apoio, aprendizagem e conhecimento, pois uma coisa é querer fazer e outra é saber fazer, que isso fique claro.

Desenvolver lideranças, disseminar a cultura empresarial e ampliar conhecimentos em tecnologia e informação são excelentes temas para serem estabelecidos como meta.

Dessa forma, um propósito acaba sustentando o outro como um ciclo onde o objetivo final é o aumento do faturamento.

De nada adianta focar somente em resultados financeiros se o que faz este número crescer está diretamente ligado a outras áreas.

Saiba que quanto mais se detalha o caminho para o objetivo final, maiores também são as chances de alcançar a meta financeira.

Lembre-se, não basta pensar somente em objetivos monetários, é preciso pensar em clientes, processos internos, aprendizagem e conhecimento, definindo metas e indicadores para cada um deles, pois um sustenta o outro e todos confluem para o alcance do objetivo maior, que é a saúde da empresa em todos os aspectos.

Então ficamos assim, se no começo do texto falávamos em dobrar a meta, que tal agora quintuplicar esse número?

Sua empresa agradece.

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