Colocar-se um passo à frente do consumidor é cada vez mais uma tarefa extremamente necessária. Entender o comportamento e as nuances dos diversos perfis de clientes no mundo online – que podem ser exigentes, tímidos, satisfeitos, implicantes ou uma mistura de tudo isso – permite prever ações e desejos para ter produtos ou serviços à mão quando surgem as demandas. Isso só é possível com uma base coesa de informações dos consumidores.

O estudo The State of Data Quality da Experian, realizados entre 2013 e 2014 nos Estados Unidos e na Europa, mostra que o nível de dados errados de clientes armazenados subiu de 17 para 22%, e que 66% das empresas carecem de uma abordagem centralizada para verificar a qualidade das informações.

“Organizar dados e interpretá-los a favor do negócio, a fim de aproximar o cliente da empresa, é uma solução clara que precisa se tornar um dos fundamentos do comércio eletrônico no Brasil”, ressalta Maurício Salvador, presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

Salvador conta que as ferramentas que auxiliam o processo de identificação das necessidades dos clientes, de empresas como a Serasa Experian, o Google e mesmo algumas redes sociais como o Facebook, já estão à disposição no mercado internacional há bastante tempo e podem alavancar as técnicas de marketing do Brasil se aplicadas adequadamente.

“As plataformas construídas com base em redes sociais e disponibilizadas por outras empresas de tecnologia são essenciais no processo de conhecer o cliente. Onde existem dados concretos, há previsão de comportamento e, consequentemente, retorno satisfatório”, finaliza Maurício.

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