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Caixa lucra R$ 2,168 bi no trimestre com redução de provisões

por: Afonso Bazolli
em: Cobrança
fonte: Valor Econômico
03 de dezembro de 2017 - 14:07

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Por: Vinícius Pinheiro

A redução nas despesas de provisão contra calotes e a alta nas receitas com tarifas ajudou o resultado da Caixa Econômica Federal no terceiro trimestre deste ano. O banco público registrou lucro líquido de R$ 2,168 bilhões, alta de 159% em relação ao mesmo período do ano passado. A instituição ainda não divulgou o balanço, mas os números já estão disponíveis no Banco Central.

Com a melhora no resultado, a Caixa volta a ter lucros compatíveis com os demais bancos de grande porte. No terceiro trimestre do ano passado, o resultado contábil do banco, de R$ 838 milhões, foi 42% menor que o do Santander Brasil, que tem pouco mais da metade do tamanho da Caixa em ativos.

A recuperação da economia fez com que as despesas de provisão da Caixa recuassem 37,3% em relação ao terceiro trimestre de 2016, para R$ 3,203 bilhões. Na mesma base de comparação, a receita de prestação de serviços foi 10,7% maior e somou R$ 4,815 bilhões. As despesas administrativas e de pessoal ficaram praticamente estáveis e somaram R$ 8,2 bilhões.

Com restrições de capital, o banco público pisou no freio do crédito. O saldo dos financiamentos encerrou setembro em R$ 712 bilhões, o que representa uma queda de 0,5% no trimestre e uma alta de 1,8% em 12 meses. Apesar da redução no trimestre, o banco continua com a maior carteira de crédito do sistema financeiro.

O lucro no trimestre e a redução no crédito contribuíram para a melhora nos índices de capital – que medem a capacidade de um banco emprestar em relação a seu patrimônio. O indicador de capital de nível 1, considerado de melhor qualidade, atingiu 9,54% no fim do terceiro trimestre. Em junho, o indicador estava em 8,97% e em setembro do ano passado, em 9,43%.

Pelas regras de Basileia 3, os bancos precisam ter um capital de nível 1 mínimo de 9,5% a partir de 2019. A Caixa tenta equacionar a situação por meio de um aporte da ordem de R$ 10 bilhões com a emissão de títulos de dívida perpétuos, que podem compor o capital, para o FGTS.

O banco pode sofrer um novo baque caso o Tribunal de Contas da União (TCU) determine a devolução ao Tesouro dos aportes feitos por meio da emissão de instrumentos híbridos de capital e dívida (IHCD). Em junho deste ano, a Caixa tinha R$ 37 bilhões desse tipo de instrumento no balanço.

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