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Classes C, D e E ficam mais vezes com nome sujo

por: Afonso Bazolli
em: Cobrança
fonte: Diário do Grande ABC
02 de junho de 2014 - 18:04

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Por: Pedro Souza

Ele pertence às classes de consumo C, D e E. Entende o valor do dinheiro, mas não deixa de lado os sonhos de consumo. A renda média do seu domicílio gira em torno de R$ 2.283, pouco mais do que três salários-mínimos, hoje equivalente a R$ 2.172. Por causa da baixa remuneração, já passou pelo constrangimento de ter um não na hora de comprar com crédito em loja. Para evitar esse tipo de situação, decidiu buscar alternativa, com facilidade e alta taxa de juros. Não se preocupou com o preço do dinheiro que emprestaria, apenas se as parcelas caberiam no seu salário. Também conseguiu comprar por meio de crediário.

Foi neste momento que as coisas apertaram. Sem muitas explicações, foi cortado do quadro de funcionários da empresa. Mesmo com as verbas rescisórias, o orçamento apertou. E as contas assumidas acumularam. Passaram alguns meses, distribuiu currículos, fez algumas entrevistas, mas nada o suficiente ainda para o mercado de trabalho o absorver.

Os credores começaram a ligar. Recebeu cartas avisando que seu nome seria incluído no banco de dados dos maus pagadores. E no momento de maior fragilidade financeira, por falta de planejamento e fatores imprevistos, entrou na lista dos inadimplentes.

Foi neste momento que percebeu o quanto seria importante ter administrado melhor o seu dinheiro. Com o nome sujo, entendeu, definitivamente, que tinha uma pedra no caminho para realizar os seus desejos de consumo e suas conquistas.

Esse é o perfil da maioria dos inadimplentes do Grande ABC, baseado em levantamento do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da Pesquisa Socioeconômica do Inpes-USCS (Instituto de Pesquisas da Universidade Metodista de São Paulo).

O gerente financeiro do SPC Brasil, Flávio Borges, diz que as famílias de baixa renda estão há menos tempo no mercado de crédito, e que é natural ter descontrole financeiro. “Mas tudo indica que esse cenário mudará em alguns anos.” Segundo o levantamento do SPC Brasil, 56% dos consumidores das classes A e B já tiveram o nome sujo. Já na classe C, D e E, 73%.

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