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PH3A vai competir no segmento financeiro

por: Afonso Bazolli
em: Cobrança
fonte: Valor Econômico
21 de abril de 2014 - 18:06

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Por: Cibelle Bouças

A PH3A, companhia brasileira especializada no desenvolvimento de softwares para sites de comércio eletrônico e programas para gestão de relacionamentos entre empresas e clientes, comprou os ativos da também brasileira Arima, especializada em softwares para escritórios de recuperação de crédito.

Como parte do acordo, a Arima não poderá oferecer softwares voltados para o segmento de recuperação de crédito por cinco anos. O valor da aquisição é mantido em sigilo pelas companhias, mas faz parte de um investimento de R$ 8,5 milhões feito pela PH3A nos últimos 12 meses para se voltar ao segmento financeiro, afirmou Paulo César Costa, fundador e presidente da companhia. O investimento foi realizado com recursos próprios, de acordo com o executivo.

“Os escritórios de cobrança usam uma série de softwares, que são oferecidos por empresas diferentes. A ampliação da oferta permitirá à PH3A avançar mais rapidamente neste mercado”, afirmou Costa.

Na operação, a PH3A adquiriu os ativos da Arima, softwares, a equipe de engenheiros e cientistas da computação e a carteira de clientes, formada por 13 companhias de cobrança de grande porte. Juntos, esses escritórios de cobrança negociam um saldo de dívidas entre R$ 500 milhões e R$ 800 milhões.

Os escritórios de cobrança recebem dos bancos um percentual do valor a ser resgatado com devedores, que varia conforme o tamanho da dívida, o tempo de atraso no pagamento e os riscos de perda na operação.

Estima-se que no Brasil existam 38 mil escritórios de cobrança. Desse total, em torno de 7 mil são totalmente informatizados. “Este é um mercado ainda pouco explorado pela indústria de software”, observou Costa.

A PH3A não divulga dados de receita, mas, segundo Costa, com a compra dos ativos da Arima, a companhia vai dobrar a receita com software este ano. O número de clientes também aumentou, de 13 para 23. Até o fim do ano, a PH3A avalia realizar outras aquisições de ativos ou de empresas este ano para ampliar sua participação no segmento de softwares para o setor financeiro.

Essa não é a primeira aposta de Paulo César Costa no setor. O executivo fundou em 1995 a Informarketing, empresa especializada em base de dados e que foi vendida em 2007 para a Experian, antes do grupo britânico adquirir participação na Serasa e formar a atual Serasa Experian.

Quando vendeu a Informarketing, Costa assinou um contrato comprometendo-se a não competir no segmento de software para análise e recuperação de crédito por cinco anos. Desde que o prazo encerrou, em 2012, o executivo passou a investir no desenvolvimento de software para a área. De 2012 até agora, a PH3A investiu R$ 10 milhões em softwares de cobrança.

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