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Qual é o pior tipo de dívida para você?

por: Afonso Bazolli
em: Cobrança
fonte: Yahoo!
22 de janeiro de 2014 - 18:07

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Por: Carolina Mouta

Ter dívidas não é nada bom. É sinônimo de desestabilização da vida financeira, preocupações e horas a fio na frente da calculadora. E há um consenso dos especialistas quanto ao pior tipo de dívida que uma pessoa pode contrair: é aquele que possui taxas de juros elevadas e para utilização de consumo imediato, onde não há planejamento. A ordem é ter muito cuidado para evitar cair em armadilhas.

Então, se você foi ao shopping, adorou um par de sapatos, mas não tem dinheiro para adquiri-lo, pense duas vezes antes de sacar o cartão de crédito, principalmente se você não souber se aquele valor estará disponível dentro do seu orçamento futuro. “O lado bom do cartão de crédito é poder parcelar uma compra, inclusive sem taxa de juros. O lado ruim é que se essa parcela não for honrada de forma disciplinada e dentro das datas pré estabelecidas, o valor irá crescer de forma rápida”, alerta Christiane Monteiro, consultora financeira da MaisMoney.

A especialista ressalta que, entre os créditos disponíveis hoje no mercado, o cartão de crédito é, de longe, o pior tipo de dívida que alguém pode adquirir, pois possui a maior taxa de juros. Logo, caso você não consiga pagar o valor total da fatura, provavelmente essa dívida irá virar uma imensa bola de neve. Melhor deixar quieto.

O cheque especial dá as mãos ao cartão de crédito e a dupla assume o posto de piores inimigos para quem quer manter a saúde financeira. Christiane afirma que a utilização desse valor pré-aprovado pelo banco é sinônimo de descontrole orçamentário. Não há lado bom nessa situação, que ainda conta com outro agravante: a emissão de cheques sem fundo. Isso vai fazer com que a instituição financeira te cobre uma tarifa extra, além do fantasma do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) começar a rondar você.

Se você é daquelas pessoas que dão um freio no cartão de crédito e parcelam tudo no carnezinho, achando que estão arrasando, cuidado! Apesar de juros menores – os varejistas adoram estimular o consumo -, a inclusão na lista de inadimplentes é bem rápida: 15 dias e não tem conversa. O melhor, para não correr riscos, é planejar a compra e evitar as mensalidades. Por mais que o valor seja pequeno, um imprevisto qualquer pode te deixar negativado e sem crédito algum no mercado. E a compra à vista sempre garante um bom desconto.

No caso dos empréstimos, Christiane avalia que o consignado possui taxas reduzidas de juros, mas não se iluda: apesar de pequenas, elas estão lá. Nessa modalidade não há como atrasar o pagamento, logo, você sempre honrará a dívida. No entanto, se você tem uma outra linha de empréstimo pessoal e se enrolou para pagar, tente renegociar a dívida, estender o prazo. Mesmo com mais juros ao final, isso pode evitar sua figuração na lista do SPC.

Agora vamos falar de financiamentos de carro e casa. Segundo Christiane Monteiro, o lado bom desse tipo de dívida é a aquisição do bem de forma mais rápida. No entanto, devemos lembrar de que há juros em ambos os casos e o atraso na quitação da parcela pode levar à retomada do bem em até três meses.

E o pior não para por aí. No caso do carro você ainda continua devendo pois o veículo estará valendo bem menos do que quando foi comprado. Com um imóvel não chega a tanto pois ele sofre menos depreciação e o valor não varia muito. Então, em caso de priorizar o que pagar, opte pelos financiamentos se não quiser ter dor de cabeça: ficar sem o dinheiro e sem o que adquiriu.

Mas, se você já está aí suando frio, saiba que nem toda dívida é sinônimo de descontrole. Para Christiane, existe, sim, o que podemos chamar de dívida boa. “Ela é contraída quando utilizamos o crédito para expandir um negócio, quando tiramos proveito do crédito para abraçarmos uma boa oportunidade de investimento. Como por exemplo, um novo negócio, ou algum empreendimento que ao longo do tempo irá gerar renda”, explica a especialista.

O empréstimo estudantil pode ser um exemplo de endividamento do bem. “Esse é um tipo de crédito que ao final irá proporcionar a possibilidade de renda. Então, é um crédito inteligente, se não houver outra forma de ingresso na universidade”, finaliza Christiane.

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