Dec
11
10 de dezembro de 2015 - 18:15 - atualizado em 17 de dezembro de 2015 às 17:50

Exclusivo-muitos-querem-poucos-tem-entenda-a-magia-e-negocio-do-cartao-nubank-televendas-cobranca-oficial

Praticamente em todos os fóruns e congressos voltados ao mercado de crédito, cobrança e meios de pagamento realizados neste ano, a conclusão dos debatedores foi unânime: o futuro do segmento está no mobile, mesmo que as empresas ainda não saibam exatamente qual será o modelo de negócio, especialmente no segmento de cobrança.

Mas a empresa brasileira Nubank desenvolveu um modelo que vai ao encontro desta tendência e tem sido bastante aceito pelos brasileiros: um cartão de crédito sem burocracia, sem ligação com instituições bancárias e completamente integrado ao celular, desde o processo de solicitação até a administração de todas as funções do dia a dia. “A nossa proposta é transferir o máximo de controle possível para o cliente. Ele tem a liberdade de resolver praticamente qualquer necessidade que surgir em nosso aplicativo. O usuário pode bloquear e desbloquear o cartão, visualizar e pagar faturas, ajustar o limite de crédito e também verificar todas as informações sobre gastos e limite atual pelo aplicativo”, afirma Cristina Junqueira, cofundadora e VP de operações do Nubank.

Exclusivo-muitos-querem-poucos-tem-entenda-a-magia-e-negocio-do-cartao-nubank-televendas-cobranca-interna-1

O primeiro passo para se tornar um cliente Nubank é solicitar um convite para “fazer parte da comunidade” (lembra do início do Orkut?). Se o pedido for aceito, basta baixar o aplicativo disponível para os smartphones de sistemas Android e IOS. As demais operações são realizadas já no aplicativo, como o preenchimento dos dados cadastrais, foto de documentos e até uma selfie para identificar o cliente. Dentro de alguns dias, o cartão Nubank Mastercard Platinum é enviado para o endereço cadastrado e, com o cartão em mãos, o cliente realiza o desbloqueio pelo próprio aplicativo.

“A ideia de criar o Nubank surgiu da enorme oportunidade observada no setor de serviços financeiros. Trabalhando no Brasil pela Sequoia Capital, David Vélez (fundador e CEO do Nubank) viu que consumidores brasileiros sentem uma frustração frequente com seus bancos, sem entender as tarifas cobradas e sem querer utilizar suas agências”, continua Cristina.

Exclusivo-muitos-querem-poucos-tem-entenda-a-magia-e-negocio-do-cartao-nubank-televendas-cobranca-interna-2

Para tirar o projeto do papel, os fundadores do Nubank receberam dois aportes: US$ 14,3 milhões em setembro de 2014 e mais US$ 30 milhões adicionais em junho, valores empregados para expandir a base de usuários e aprimorar as operações. A empreitada só foi possível graças à aposta de grandes grupos de investidores, como Sequoia Capital, Kaszek Ventures, Tiger Management e QED Investors.

O modelo de negócio agradou. Em operação comercial desde abril de 2014 e lançada cinco meses depois, a empresa já soma mais de um milhão de solicitações do cartão, sendo que 250 mil pessoas ainda estão na fila de espera. O público é majoritariamente jovem. Segundo Cristina Junqueira, 80% dos usuários têm menos de 35 anos e fazem parte da Geração Y. “[Na idealização do produto] Vélez percebeu também que, além dos juros de cartão de crédito mais altos do mundo, o Brasil tem uma população muito jovem e completamente ligada à tecnologia. Daí surgiu o Nubank”, completa.

Exclusivo-muitos-querem-poucos-tem-entenda-a-magia-e-negocio-do-cartao-nubank-televendas-cobranca-interna-3

Além da facilidade de solicitação e uso do produto, os usuários contam ainda com a isenção de anuidade, taxa de juros abaixo da média no crédito rotativo (7,75% ao mês) e possibilidade de alterar o limite a qualquer momento pelo próprio aplicativo.

Antes de conceder o crédito, a empresa faz um score a partir de informações disponíveis no mercado ligadas ao CPF do solicitante. “Cada cadastro passa por uma análise de perfil e de crédito para o qual usamos big data, machine learning e milhares de variáveis para diminuir riscos de fraude e inadimplência”, continua a cofundadora da empresa, que não quis informar qual é o índice de inadimplência e nem quais modelos são usados para fazer com que ele seja o menor possível.

Já em relação à cobrança, os processos são desenvolvidos internamente a partir de testes e machine learning. Na prática, a empresa envia alertas pelo aplicativo, a fim de informar que o vencimento da fatura se aproxima.

A próxima aposta da companhia será viabilizar pagamentos por meio de carteiras digitais, em que os clientes poderão realizar compras por meio de dispositivos móveis, conforme anunciado na imprensa no final de outubro. “Por enquanto, ainda estamos nos preparando para aderir ao MDES, tecnologia da Mastercard que possibilitará o acesso às carteiras digitais. Será um grande passo para tornar a vida financeira dos nossos usuários ainda mais simples e prática, mas também dependemos da disponibilidade dos provedores, como Apple Pay e Samsung Pay, para garantir que todo o sistema funcione perfeitamente”, conclui Cristina Junqueira.

CADASTRE-SE no Blog Televendas & Cobrança e receba semanalmente por e-mail nosso Newsletter com os principais artigos, vagas, notícias do mercado, além de concorrer a prêmios mensais.

» Conheça os colaboradores que fazem o Blog Televendas e Cobrança.

Gostou deste artigo? Compartilhe!

Escreva um comentário:

[fechar]
Receba as nossas novidades por e-mail:
Cadastre-se agora e receba em seu e-mail:
  • Notícias e novidades do segmento de contact center;
  • Vagas em aberto das principais empresas de Atendimento ao Cliente;
  • Artigos exclusivos sobre Televendas & Cobrança assinados pelos principais executivos do mercado;
  • Promoções, Sorteios e muito mais.
Preencha o campo abaixo e fique por dentro das novidades: