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Momento é oportuno para trocar dívidas de crédito caras

por: Afonso Bazolli
em: Crédito
fonte: Diário do Grande ABC
14 de maio de 2013 - 18:08

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Por: Pedro Souza

O momento pode ser oportuno para quem está enrolado em dívidas de empréstimos com juros muito altos, como no caso do rotativo do cartão de crédito ou do cheque especial, muito utilizado erroneamente pelos correntistas bancários como uma extensão do salário. Até mesmo empréstimos com algumas financeiras entram nessa lista. Isso porque o crédito pessoal, vendido pelos bancos na maioria das vezes por meio de empréstimos pessoais, está mais barato, por isso pode garantir reduções nas parcelas e débitos totais dos endividados.

Segundo a Pesquisa de Juros da Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), entre julho de 2011 e janeiro de 2013, período em que o governo federal reduziu a taxa básica de juros, a Selic, em 5,25 pontos percentuais ao ano com objetivo de diminuir o custo do crédito no País e estimular o consumo interno, os preços dos empréstimos pessoais também caíram, mas a queda foi bem maior. A redução atingiu 37% e chegou em 2,93% ao mês – considerando a média das cerca de 30 instituições financeiras pesquisadas pela Anefac, que atendem os consumidores.

A taxa ainda é considerada muito cara, destacou o professor de Economia do Insper Otto Nogami, que também é sócio da Nogami Participações. “É de, aproximadamente, 41,5% ao ano. Está absurdamente alta ainda. Mas é bem menor do que o cartão de crédito e o cheque especial.”

UTILIZAÇÃO

Porém, a economista do SPC Brasil  (Serviço de Proteção ao Crédito) Ana Paula Bastos pontua que os empréstimos são importantes para o crescimento da economia nacional. “Não é que devem parar de usar crédito. É necessário contratá-lo com consciência.”

Segundo o coordenador dos cursos de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina, Reginaldo Gonçalves, a taxa está atrativa para realizar troca de crédito. “Se a pessoa não tiver a oportunidade de contratar um consignado (empréstimo com desconto em folha de pagamento), o crédito pessoal é uma boa opção para liquidar dívidas mais caras, como a do rotativo do cartão”, diz o acadêmico.

Essa vantagem é reforçada pela opinião do professor de Economia da Universidade Anhembi Morumbi Marcello Gonella de Andrade. Na avaliação dele, a tendência é que os juros comecem a subir nos próximos meses. Isso significa que o empréstimo pessoal também ficará mais caro e pode gerar menor economia do que oferece hoje no caso de troca de dívidas.

Para o professor do MBA de Gestão de Risco da Trevisan Escola de Negócios e sócio da consultoria financeira Planing, Cláudio Gonçalves, o momento ainda é oportuno para contratar créditos mais baratos.

Segundo a pesquisa da Anefac, considerando os preços médios, enquanto o empréstimo pessoal custa 2,93% ao mês, o rotativo do cartão de crédito está em 9,37% ao mês e o cheque especial, 7,77%. Com essas taxas, contratar um empréstimo pessoal de R$ 2.000 para liquidar dívida com o mesmo valor no plástico geraria economia de R$ 1.013,28 no total do financiamento e de R$ 84,44 na mensalidade, isso para 12 parcelas fixas sem entrada.

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