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24 de abril de 2018 - 18:20 - atualizado em 25 de abril de 2018 às 11:57

Como-avaliar-a-efetividade-de-um-bureau-de-enriquecimento-cadastral-televendas-cobranca-think-data

Quando se pensa em bureau de informações, muitas vezes as pessoas associam com empresas que enviam informações cadastrais em alto volume, contudo, com baixíssima qualidade. De forma macro, o pensamento não está de todo errado, mas existem formas de se mensurar a efetividade de em bureau de enriquecimento cadastral que serão abordados no transcorrer do artigo.

O que determina o sucesso de um bureau de enriquecimento cadastral não são as metodologias utilizadas para rastreabilidade e captura de informações nas fontes de fé-pública, mas sim como classificar se aquele telefone, endereço ou e-mail são realmente atualizados. Diante dessa dificuldade no processo de certificação cadastral, muitas informações (sem aderência) acabam sendo disponibilizadas ao mercado, gerando um grande descontentamento e atrapalhando as estratégias de diversos tipos de negócios.

Um fator observado é que muitas empresas se atêm em avaliar apenas os fornecedores de informações nas ações de cobrança. Entendemos essa preferência, contudo, a maior preocupação deveria estar em verificar a aderência do bureau na hora da originação do crédito, pois é neste momento, em que o proponente está frente a frente com a sua empresa, que temos que garantir a recepção de dados atualizados e de qualidade – tudo isso possibilitará  uma maior segurança na concessão, mas também uma maior efetividade na recuperação do crédito pela maximização nos indicadores de localização, mais conhecidos como CPC – Contato com a Pessoa Certa. Além disso, empresas com melhores processos cadastrais tendem a ter maior sucesso nas ações de cross e up selling!

Visando facilitar o entendimento do leitor, a Think Data, bureau de informações referência no mercado brasileiro, compartilha com os leitores do Blog Televendas & Cobrança as melhores práticas para avaliação de um bureau no segmento de cobrança e crédito – tudo isso para garantir que a empresa conte com processos e fornecedores realmente efetivos para as suas necessidades – vamos a elas:

Melhores Práticas: Segmento de Cobrança

Proposta de Avaliação 1

A primeira coisa que as empresas falam das bases recebidas é: Os dados cadastrais são bem desatualizados! Mas como se chegou a essa conclusão? Só por que essa é uma carteira que passou por outras assessorias e não se obteve sucesso na recuperação? De forma macro o pensamento não está de todo errado, contudo, e se as outras empresas também não possuem metodologias aderentes de atualização e acionamento? Já observamos carteiras com age (atraso) altos, terem performance razoável, pois, não foram acionadas corretamente por ausência de uma estratégia efetiva de discagem!

A recomendação básica é utilizarmos a metodologia Champion vs Challenger – como funciona:

  • Segmente duas amostras similares de clientes (e quando falamos similares, significa as mesmas características de produto, atraso, saldo, etc), sendo que uma desta deverá passar pelo processo de enriquecimento cadastral.
  • Crie campanhas específicas (ou marque os CPFs) e realize as discagem nos mesmos dias e horários.
  • Avalie os resultados obtidos (CPC).

Observação: É importantíssimo que o resultado da efetividade dos contatos seja verificado no nível do telefone. Muitas empresas têm dificuldades de realizarem este tipo de avaliação – conseguindo avaliar apenas se existiu um CPC para aquele CPF, o que tendência negativamente o estudo.

A expectativa é que a base Challenger (enriquecida) tenha resultados de conectividade bem superiores a base Champion (base original) – caso isso não tenha acontecido, significa que os dados originais recebidos são bons (e que os dados recebidos do bureau estão desatualizados, sujando a base ao invés de atualizá-la!)

Proposta de Avaliação 2

Neste momento de avaliação se realiza o estudo no modelo offiline – o que isso significa? Ao invés de ser colocar uma lista para discagem no discador, realizasse uma verificação da qualidade com base em uma amostra onde a Assessoria ou Contact Center já saiba os telefones dos quais foram obtidos CPCs anteriormente. A ideia é enviar essa base para os bureaus e certificar quantos telefones bons serão retornados por eles! Essa metodologia é muito mais rápida e “indolor”.

Importante ressaltar que a avaliação poderá ser complementada com o estudo de outras variáveis, como: quantidade média de telefones recebidos por documento, quantidade de telefones novos, preço por enriquecimento, etc. A recomendação é que avaliem no mínimo a quantidade de telefones recebidos – em enriquecimento cadastral, menos é mais! É muito melhor uma empresa que envia 2 telefones, mas que 1 seja bom, que outra que encaminha 15, e a mesma quantidade de telefone seja boa (1). Nesse caso, os custos indiretos com Telecom e PA refletirão negativamente para o bureau avaliado.

Melhores Práticas: Segmento de Crédito

Já para as empresas de concessão de crédito o processo de avaliação de um bureau de informações pode ocorrer de duas formas:

1 – Troca de Arquivos

- A financeira encaminha apenas os CPFs e CNPJs de uma amostra de sua base e requisita que lhes sejam retornados todos os dados existentes para estes na base do fornecedor de informação cadastral.

2 – Avaliação via Web Service

- São realizadas requisições diretamente através de integração sistêmica. A ideia aqui é a empresa avaliar não apenas a qualidade das informações, mas também o seu tempo de resposta por segundo.

Independente da sua empresa utilizar o modelo via Troca de Arquivos ou Web Service, alguns pontos devem ser avaliados por sua empresa:

1º – Quantidade de propostas que foram aprovadas pela empresa no uso de um outro bureau e que também seriam aprovadas na utilização desta nova empresa;

2º – Quantidade de propostas que seriam aprovadas na utilização deste novo fornecedor, mas que foram reprovadas por ausência de informação/segurança com o bureau atual.

3º – Quantidade de propostas que seriam reprovadas na simulação, mas que foram aprovadas no modelo atual;

4º – Avaliação dos Falso Positivos: Propostas que seriam reprovadas e foram aprovadas no teste e vice-versa.

Empresas de médio ou grande porte necessitam trabalhar com 3 a 4 bureaus em sua cascata. Isso é importante para evitar problemas relacionados a queda dos serviços – além disso, existem empresas que possuem certos convênios que as fazem performar melhor que a concorrência, em certas regiões geográficas ou na obtenção de dados cadastrais de classes sociais C, D e E.

Com foco em atender as expectativas do mercado, a Think Data possui um processo único de Data Score – através da sua área de Estratégia e Qualidade, as informações são scoradas e retroalimentadas diariamente, de forma a garantir que seus clientes recebam informações cadastrais (telefones, endereços, e-mails) e socioeconômicas atualizadas, garantindo maior aderência em seus processos de cobrança ou concessão de crédito.

Para conhecer gratuitamente a solução de enriquecimento cadastral da Think Data, acesse: https://www.thinkdata.com.br/teste-gratuito/

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