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06 de abril de 2016 - 18:15

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O lançamento de aplicativos que facilitam o encontro de taxistas e passageiros representou um verdadeiro divisor de águas nesta tradicional profissão. Uma das principais conquistas adquiridas com o avanço tecnológico foi a redução da ociosidade. Em vez de esperar passageiros no ponto, os motoristas profissionais agora têm a possibilidade de emendar uma corrida na outra graças ao contínuo trabalho de localização de corridas em que o cliente está a poucos minutos de distância do motorista.

Assim, exceto os pontos em frente a shoppings e hotéis, é raro encontrar um taxista sequer no ponto. E essa nova dinâmica beneficiou ainda mais os taxistas conhecidos como “bate-lata” – aqueles que, ao apesar de receber o alvará para trabalhar, não tinham um ponto fixo. Nem precisam mais.

Uma das responsáveis por tais mudanças foi a Easy Taxi, empresa lançada em abril de 2012 no Rio de Janeiro e que hoje está presente em mais de 30 países e 420 cidades. Só no Brasil são mais de 140 mil taxistas cadastrados no programa.

Para conquistar tais números, no entanto, a empresa investiu fortemente no relacionamento com um taxista. “Cinco anos atrás, quando iniciamos a operação, uma das dificuldades era o acesso aos smartphones, que ainda não eram tão populares. Por isso tivemos que distribuir smartphones para que os condutores pudessem usar nosso aplicativo”, conta Fernando Matias, diretor de marketing Brasil da startup.

Mais do que simplesmente do doar celulares, a empresa também estruturou atendimento e suporte a este público, já que outro empecilho é o perfil do motorista profissional. De acordo com o levantamento da São Paulo Turismo, a maioria dos taxistas tem mais de 50 anos e, consequentemente, maior dificuldade de adaptação às novas tecnologias. “Investimos em diversos tipos de relacionamento, como suporte técnico e atendimento presencial em 10 capitais e no Distrito Federal. E ainda este ano teremos chat dentro do próprio aplicativo”, aponta Matias.

Já Dennis Wang, CEO da startup, se orgulha porque a empresa foi a primeira a oferecer a opção de efetuar o pagamento das corridas pelo próprio app, assim como dar voz ao usuário. “A experiência do consumidor como um todo é muito importante”, acrescenta Wang.

Investir na experiência do cliente, aliás, é o grande desafio apontado pelo CEO para empresas que queiram se diferenciar da concorrência ao apostar na multicanalidade. “Precisamos garantir a experiência do usuário. O grande diferencial da Easy e que a experiência não termina quando a corrida acaba [momento em que o cliente pode avaliar o serviço]. E para chegar a este modelo, cadastramos taxistas para entender não só as necessidades deles, mas todos os processos que precisaríamos desenvolver”, finaliza.

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1 Comentário
  1. Esse aplicativo tem facilitado a vida, portanto precisa ser assegurado esse direito aos profissionais e as pessoas que utilizam desse serviço…Parabéns.

    Reginaldo paz em 10 de abril de 2016 - 21:02

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