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09 de março de 2012 - 0:10

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Empresa apertou as negociações para os maus pagadores, mas flexibilizou para os bons alunos, que podem financiar em até 16 vezes ou trocar seu curso por um mais barato.

A Anhanguera Educacional, maior grupo privado de educação do Brasil, encontrou uma fórmula para resolver ou ao menos amenizar o problema da inadimplência dos alunos que, há dois anos, beirava os 10%. Decidiu operar como uma financeira e negociar como uma varejista. Criou um departamento de avaliação de risco e começou a parcelar as dívidas em até 16 vezes. Com isso, reduziu quase pela metade a taxa de inadimplência dos alunos.

O processo de profissionalização da área de inteligência de cobrança levou dois anos, época em que a empresa estava consolidando várias aquisições. “Contratamos profissionais do mercado financeiro para criar um modelo de avaliação de risco, assim como é feito pelos bancos na hora de dar crédito”, explica José Augusto Teixeira, vice-presidente financeiro da Anhanguera.

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Sala de Aula da Anhanguera Educacional: Quase 50% de redução na inadimplência

Hoje, são 20 pessoas responsáveis por manter em equilíbrio o pagamento dos alunos. E eles não estão sozinhos. “Mudamos nossa forma de remuneração dos coordenadores de cursos. Além da qualidade acadêmica, medida pelas avaliações internas e do MEC, também consideramos o quesito inadimplência”, explica.

Isto significa que cabe a eles atuarem como agentes financeiros de seus alunos, oferecendo opções para os que tiverem problemas. Dentre as iniciativas, está a oferta da modalidade de ensino à distância, que tem um custo até 50% mais barato para os alunos devedores.

“Negociar com aluno é diferente de negociar com quem compra uma TV. Quando ele atrasa a mensalidade, o incentivo de pagamento é maior, ele quer o diploma”, explica.
Na avaliação de risco, uma das variáveis é a performance acadêmica, aliada à satisfação do aluno. “O bom aluno tende a ser um bom pagador porque ele está mais comprometido com o estudo”, afirma Teixeira. E para este público a empresa flexibilizou as negociações, assim como uma varejista.

Parcelamento

Em 2009, a cada final de semestre, a empresa exigia um valor de R$ 100 para que o aluno fosse elegível à rematrícula e parcelava o valor devido em até 18 vezes. Agora, o aluno tem de pagar 30% do valor devido, e pode parcelar em até 16 vezes. Mas só nos casos de estudantes com boas notas ou que estão prestes a conseguir financiamento do governo, por meio do Financiamento Estudantil.

A Anhanguera tem mais de 400 mil alunos no país e, segundo Teixeira, deverá chegar a 40 mil alunos no final de 2012 financiados pelo governo.

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