Conheça os tipos e saiba por que talvez seja melhor repensar o fato de tê-los por perto
Funcionários que costumam fazer confusões, pendem para o lado dramático das coisas ou dificilmente se conformam, muitas vezes precisam apenas de um pouco de atenção e gestão para atingir seus potenciais. É isso que pensa Geoffrey James, contribuidor do site Inc.
Em um artigo publicado no site, James afirma que existem, porém, outros tipos de funcionários, que normalmente não são pensados como “difíceis” e que são prejudiciais à produtividade e harmonia do ambiente de trabalho.
Conheça os tipos e saiba por que talvez seja melhor repensar o fato de tê-los por perto:
1. Camaleão
O camaleão se disfarça e se camufla em qualquer ambiente, para escapar de ameaças. No mundo dos negócios isso significa alguém que se propõe a fazer várias coisas, para na verdade evitar trabalho real.
Assim, o camaleão se junta a diferentes equipes, para realizar atividades diversas, e usa isso como uma arma para justificar seu estresse e impossibilidade de assumir responsabilidades maiores. Como? Ele afirma que está sob muita pressão por causa desse ou daquele objetivo, que tem muito trabalho para fazer de um outro projeto, que está estressado por causa daquela outra reunião. E quando chega a hora de falar sobre salário ele reivindica para si o crédito de ter ajudado todas as equipes a atingir seus objetivos.
A melhor maneira de lidar com alguém assim, se você resolver dar uma chance, é atribuindo tarefas específicas e individuais, com deadlines ambiciosos. Assim, o camaleão não terá a chance de jogar o trabalho nas costas de outras pessoas.
2. Enfeite
Aquela pessoa que está ali pela sua aparência, muito mais do que pelo trabalho em si. O enfeite feminino, estilo “modelo da Victoria’s Secret”, é aquela que usa a beleza para conseguir o que quer no ambiente de trabalho. O problema aqui não é ser uma mulher bonita, mas ser uma mulher que conseguiu e permanece no emprego por isso.
O mesmo vale para enfeites masculinos: o homem que fica perfeito em um terno e tem um ar de executivo, mas não possui o expertise ou talento para estar onde está. Se não há possibilidade de demitir esses “enfeites”, James aconselha a pelo menos usá-los a seu favor: coloque-os para trabalhar em setores onde causar boa impressão pela aparência pode ser útil.
3. Grilhão
Os grilhões são algemas ou correntes ligadas a uma bola pesada de metal, que não permitia que prisioneiros escapassem ou se locomovessem muito. Nos negócios, são aquelas pessoas que impedem que a empresa ou projeto se arrisque, como, por exemplo, alguns advogados corporativos. Para lidar com eles, James afirma que o melhor é tratá-los como consultores e não “tomadores de decisão”. Ouça suas opiniões e argumentos, mas, no final, faça você mesmo as escolhas, e quando arriscar for a sua decisão, não deixe o “grilhão” lhe impedir de agir.
4. Vampiro
Na mitologia, vampiros parecem humanos, mas sobrevivem através do nosso sangue. No ambiente de trabalho, os vampiros aparentam estar contribuindo, mas se alimentam das emoções dos outros. Em reuniões, eles parecem ajudar, e “ajudam” mostrando sempre as possibilidades negativas de qualquer coisa, sugando, assim, o otimismo e positividade das outras pessoas.
Outra tática do vampiro é ouvir as reclamações dos outros, com a intenção de obter informações para criar e fomentar conflitos, sem que ninguém o veja como responsável. Ele espalha negatividade sutilmente, fazendo as pessoas acreditarem que os sentimentos negativos são genuinamente seus.
É difícil demitir um vampiro, pois as pessoas o veem como aliado e amigável. Mas James não vê outra forma de lidar com esse tipo de funcionário, que não seja livrar-se dele.
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EXCELENTE matéria, no mundo das relações em qualquer situação que haja comunicação humana ” não entendimento humano “, bem, ao longo de (30) anos lidando com alguns desses personagens, pude perceber varios comportamentos e assim tirar algumas conclusões; o gestor tem que estar atento ter a sensibilidade voltada ao racional profissionalmente ser frio e humildade pra transparecer ” tolo ” ou seja investigador camuflado assim, saberá mais dos fatos pra tomada de decisão que for necessaria.