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04 de dezembro de 2012 - 18:21

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Cada vez mais recrutadores esperam que o candidato a uma vaga de emprego faça as suas próprias perguntas. O problema é de que maneira esses questionamentos são feitos. Confira as 8 piores perguntas para se fazer em uma entrevista de emprego, e evite passar por constrangimentos desnecessários e que podem custar o seu emprego

Passar por uma entrevista de emprego é bastante estressante. Por isso, a máxima entre os candidatos a um emprego é prestar muita atenção àquilo que respondem. Ótimo, dessa maneira você poderá mostrar ao seu recrutador tudo de melhor que pode oferecer à companhia. Mas as perguntas que você faz também dizem muito sobre você.

É comum no final de uma entrevista o recrutador perguntar ao candidato se ele tem alguma questão referente ao emprego. É nesse momento que você pode trair tudo o que acabou de fazer por si mesmo. Por estar tão aliviado com o fim da entrevista você pode acabar relaxando demais e perguntando o que não deve.

Antes de sair perguntando a primeira coisa que vier a sua mente, lembre-se de que o que você questiona também tem o poder de refletir o seu conhecimento sobre a empresa, o seu interesse no cargo e até mesmo a sua ética de trabalho. Para não passar por situações constrangedoras, confira as perguntas que você não deve fazer ao recrutador durante uma entrevista de emprego:

1. Eu posso realizar esse trabalho de casa?

Se a vaga fosse para um cargo home-office isso estaria na descrição. Pedir para trabalhar de casa mostra que você não tem interesse em trabalhar em equipe ou que você não gosta de ser supervisionado por superiores. É claro que dependendo do caso você terá o direito de trabalhar de casa e poderá, inclusive, mostrar isso aos seus superiores. Mas sair com essa pergunta logo na entrevista não fará nada positivo por você.

2. O que a empresa faz?

Evite qualquer questão sobre o funcionamento da empresa, você já deve saber esse tipo de coisa com antecedência, é a sua obrigação. Perguntar “o que essa empresa faz” mostra que você não fez o seu trabalho de pesquisa e consequentemente que você não está tão interessado na vaga.

3. Quando serão as minhas férias?

Ir para uma entrevista de emprego pensando nas suas próximas férias não faz o menor sentido. Se você pergunta ao recrutador quando serão as suas próximas férias ele terá motivos de sobra para entender que você não estará tão comprometido quanto deveria com as suas novas funções.

4. Eu consegui o emprego?

Essa questão coloca o recrutador em uma posição desconfortável e ainda faz com que você pareça impaciente. Ao invés disso, procure pedir mais informações sobre os próximos passos no processo de contratação. Isso mostra o seu interesse sem fazer com que você pareça desesperado. Prefira perguntas mais leves como: “você costuma fazer várias rodadas de entrevistas com os candidatos?” ou “existe uma nova fase no processo de contratação?”.

5. Qual o salário para este cargo?

Esse não é o tipo de questão que se faça logo de cara em uma entrevista. Apesar de ser um fator importante, dá a entender que você só está interessado no dinheiro e deixaria o trabalho imediatamente caso recebesse uma proposta com valor mais alto. Deixe esse tipo de discussão para quando o processo de contratação estiver mais adiantado. Assim, você poderá até mesmo negociar um valor agradável para a empresa e para você.

6. Qual é o período de trabalho? Será necessário trabalhar aos fins de semana?

É claro que você não quer ficar uma hora além do seu expediente e menos ainda trabalhar aos sábados e domingos, mas precisa entender que essa é a política de algumas companhias. Novamente, esse tipo de pergunta pode dar a entender que você não se dedicará 100% ao cargo, o que tira pontos seus com o recrutador. Procure descobrir essas informações de maneira alternativa, perguntando, por exemplo, como é a rotina da empresa.

7. Quanto tempo é necessário esperar até ser promovido?

Embora você queira mostrar ao recrutador que pretende crescer dentro da empresa, essa não é a maneira correta. Dizendo isso você deixa claro que é ambicioso demais para se importar com a vaga para a qual está se inscrevendo. Uma maneira mais sensata de demonstrar interesse em desenvolver sua carreira dentro da empresa é perguntar sobre os planos de carreira e as oportunidades de crescimento que a empresa proporciona aos seus funcionários.

8. A empresa oferece convênio médico?

Os benefícios oferecidos por uma organização são de grande importância para os funcionários, mas é melhor que você espere por uma proposta concreta antes de questionar esse tipo de coisa. O recrutador sabe que os benefícios da empresa interessam a você, caso contrário, você nem mesmo teria se candidatado à vaga, mas não deixe que esse tipo de pergunta faça você parecer interesseiro demais.

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Comentários (4)
  1. Concordo com a maioria dos pontos, faz parte da minha decisão de estar ou não num processo seletivo o salário e os benefícios (convênio, refeição, transporte, PPR). Não é o mais importante, mas faz parte do pacote e isso não é de maneira alguma ruim para o candidato perguntar. O empregador não está fazendo um favor contratando alguém, a vaga também tem que ser atrativa para o candidato.

    Amanda Rodrigues em 23 de janeiro de 2013 - 10:06
  2. Trabalhamos por dinheiro, vamos deixar de ser hipócritas com esse papo de RH de pretensão salarial, perde-se muito tempo fazendo entrevistas para banco de dados. O salário é o que move a busca por novas oportunidades.

    Eduardo Campos em 08 de janeiro de 2013 - 14:45
  3. Geralmente as questões 5,6,7 e 8 são passadas aos candidatos no inicio do processo, talvez para níveis mais altos sejam irrelevantes, mas dentro de funções como analista fiscal há empresas que pagam R$ 1.500,00 e outras que pagam R$ 4.000,00, não perderia meu tempo com o primeiro caso.

    Rodrigo Campos em 04 de janeiro de 2013 - 17:07
  4. Sinceramente, parece-me elementar tudo que foi citado no arquivo; alguém é capaz de fazer este tipo de pergunta?

    Paulo Jonoel em 08 de dezembro de 2012 - 20:35

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