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A ambição positiva para o jovem profissional – Por Ubiratan Dib

por: Ubiratan Dib Nogueira
em: Gestão
fonte: Redação
02 de junho de 2015 - 18:09

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Quando tive a primeira oportunidade de ingressar no mercado formal de trabalho aos 20 anos de idade, na primeira metade da década de 1990, a taxa de desemprego juvenil no Brasil, considerada até 24 anos de idade, superou nesta época o patamar de 15%, chegando ao ápice em 1999 com a marca de 20% de acordo com dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho).

Lembro que para o jovem desta época, ter a oportunidade de um trabalho formal com vínculo empregatício era algo semelhante a ganhar um prêmio na loteria, e no meu caso em particular, iniciei com vontade tamanha que queria entender como funcionavam todas as áreas da empresa e aproveitei para me integrar com profissionais das outras áreas e também com pessoas de vasta experiência que poderiam contribuir para o meu crescimento e amadurecimento.

Com isto, antes de vencer o contrato de experiência de 3 meses, aconteceu algo que jamais imaginaria em tão pouco tempo: receber a minha primeira promoção por reconhecimento aos resultados entregues, pela forma que interagia positivamente com os profissionais das outras áreas, como também, por ter absorvido lições valiosas de pessoas experientes.

Nestas poucas palavras, passados mais de 20 anos, ainda sinto a emoção de lembrar destes momentos marcantes e saborosos que a vida me proporcionou, e o mais importante, esta vontade de absorver grandes lições e aprender com tudo que o mundo corporativo oferece continuam de forma incessante, com a mesma jovialidade de outrora, mas é natural que cada um tem a sua história e tempos diferentes em que as coisas acontecem na vida.

Com estas lembranças saudáveis, entendo que o jovem que ingressa no mercado precisa estar atento para não cair nas “grandes armadilhas” que podem interferir na sua carreira e evolução pessoal: as lamentações das mais variadas formas, a falta de comprometimento, se achar autossuficiente e que não depende de outras pessoas, e talvez o mais importante, não acreditar que as oportunidades de ascensão profissional são fundadas somente na remuneração.

Confúcio, importante pensador chinês que viveu entre 551 a 479 a.C., já dizia naquela época: “escolhe um trabalho de que gostes e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida”, logo, este pensamento sintetiza o que jovem deve priorizar para não criar frustrações futuras. Como tratei no meu artigo anterior, muitas vezes é possível extrair prazer de algo que inicialmente é desconhecido ou aparentemente pesado, mas é preciso entender o contexto e alcance da área que vai ingressar, não deixando se abater na primeira dificuldade.

Quantas pessoas que você conhece que iniciaram no “chão da fábrica” e tiveram oportunidades de ascensão na empresa? Acredito que não são poucas pessoas, como também não tenho dúvida que elas irão confirmar que evitaram cair nas “grandes armadilhas” que prejudicam o profissional.

Outro ponto que é fundamental para o jovem é usar as suas potencialidades do conhecimento que a tecnologia atual coloca à disposição, podendo propor algumas soluções para a empresa que às vezes passam despercebidas. Acredito que vocês já ouviram falar da famosa frase “pensar fora da caixa”, que nada mais é que pensar em algo que favoreça a coletividade, deixando de lado a individualidade e a sua própria rotina de trabalho.

Para concluir, vou citar para reflexão dois pensamentos de Aristóteles, filósofo grego que viveu entre 385 a 322 a.C.: “Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito” e “A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces”.

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1 Comentário
  1. Caro Dr. Ubiratan,

    Como sua contemporânea, percebo claramente a mudança de postura profissional entre a nossa e a atual geração. Entendo que temos que conviver com esta brutal diferença e até procurar aprender com ela, mas é bastante difícil e muitas vezes até frustrante se considerarmos que lutamos tanto para conquistar um espaço relativo e agora nos depararmos com jovens tão desmotivados e imediatistas no sentido de quererem resultados sem esforço equivalente.

    Para nós, mais um e grande desafio: lidar com equipes jovens, que racionalmente deveriam ter uma força voraz de trabalho, mas que em sua maioria se apresenta de maneira tão desmotivada que nos obriga a constantes embasamentos psicológicos antes de qualquer execução técnica.

    Abraços e sucesso sempre!

    Soraia Dagazio

    Soraia Dagazio em 03 de junho de 2015 - 10:14

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