“Gerenciar” já não é suficiente. É preciso desenvolver equipes focadas em resultados e direcionadas para o crescimento sustentável da empresa e dos clientes (internos e externos), bem como para a expansão da rede de relacionamentos
Por: Thiago Cury
Em um mundo globalizado, com a informação ao alcance de todos e a busca por resultados cada vez frenética, muito se especula sobre o papel do gerente. Nunca tivemos um assunto tão presente nas pautas de reuniões das empresas, discutindo que o papel do profissional é o de influenciador e gestor de resultados nos negócios e nas equipes.
O verdadeiro papel do gerente está em fase de transformação no mercado atual, pois “gerenciar” já não é suficiente. É preciso desenvolver equipes focadas em resultados e direcionadas para o crescimento sustentável da empresa e dos clientes (internos e externos), bem como para a expansão da rede de relacionamentos.
A discussão sobre ser eficiente (fazer uma tarefa com a maior qualidade possível, com planejamento e execução precisa e detalhista) ou ser eficaz (obter o melhor resultado com menor dispêndio de energia, não necessariamente gastando mais tempo ou prazo para isso) é um debate com muitas vertentes e defensores de ambos os lados.
Estas duas palavras existem na língua portuguesa e estão corretas. Seus significados são próximos e parecidos, por vezes, sinônimos. Eficaz tem sua origem na palavra em latim efficax e se refere a alguém ou alguma coisa que produz o resultado ou efeito esperado. Alguém ou algo capaz, útil, seguro, infalível, que realiza aquilo a que se destina ou as funções que lhe competem, sem precisar de ajuda. Já a palavra eficiente se refere a alguma coisa ou a alguém que dá ou obtém bons resultados.
Olhando para o atual papel do gerente como líder e influenciador de equipes e resultados, podemos concluir que, tanto a eficácia quanto a eficiência precisam fazer parte de seu dia a dia. É preciso ser eficiente e executar com qualidade e pujança, obter o melhor resultado num curto espaço de tempo e utilizar a menor quantidade de recursos possível.
Neste cenário, no qual a liderança exerce um papel mais amplo e fundamental nas equipes e empresas, encontrar o equilíbrio entre os dois conceitos, com foco em gestão e em resultados, é o grande desafio de um gerente.
Alguns estudiosos definem liderança como a arte de influenciar pessoas e ferramentas que podem ser utilizadas neste desafio. Com isso, poderemos validar o quanto a arte de influenciar pessoas impacta no sucesso e na liderança de um gerente.
No decorrer da vida, é possível selecionar impressões de tudo e de todos, e as definirmos como padrões de comportamento. O gerente precisa estar com uma resposta pré-definida correta para cada situação e equipe. Estrategicamente, o gerente eficaz e eficiente deve estar atento, pois o caminho para influenciar pessoas tem, como primeiro passo, a arte do “por quê.” Teste você mesmo, quando pedir um favor, diga o porquê ao invés de simplesmente pedir. As pessoas gostam de ter motivos para aquilo que fazem.
Não basta suprir uma necessidade ou outra, também é preciso assumir responsabilidades e o seu papel dentro das organizações. O profissional deve ser coerente e íntegro em seus valores, respeitando os clientes internos e externos, além de agir como dono do negócio e levando soluções e melhorias contínuas para a organização, sua equipe e seus parceiros. Ou seja, ter equilíbrio entre eficácia e eficiência e liderar a si mesmo, são chaves para o sucesso!
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Esclarecedor o artigo muito bom.