Por: Patrícia Bispo
Frente à grande competitividade e às mudanças constantes que surgem numa velocidade cada vez maior, as empresa cobram dos seus profissionais resultados, no mínimo, condizentes com as expectativas do negócio. Mas como o ser humano não é uma máquina que se programa e se coloca no “automático”, há profissionais que sabem manter o equilíbrio entre a vida pessoal e suas atividades laborais. Contudo, há quem culmine por se tornar um workaholic – um viciado no trabalho. Por que isso ocorre? Confira abaixo algumas dos principais fatores que levam as pessoas a cair no descontrolado “vício no trabalho” e que, em alguns casos, chega a comprometer a saúde física e emocional dos indivíduos.
1 – Ganância – Há pessoas que acreditam veementemente que o sucesso e a felicidade estão atrelados ao dinheiro. Nada contra uma conta bancária “bem robusta”, mas há coisas que dinheiro não compra e que não estão expostas nas vitrines da lojas mais elegantes como, por exemplo: saúde, amizade, uma boa gargalhada, ver uma criança crescer, entre tantas coisas que muitas vezes estão próximas e não são devidamente valorizadas.
2 – Ostentação – A vaidade é inerente ao ser humano. Contudo, se ela ganha proporções exageradas, o indivíduo corre o risco de cair num “buraco negro”. Há profissionais que praticamente vivem dentro das empresas, na esperança de terem uma ascensão rápida na carreira e quando não atingem o que esperam, chegam a entrar até mesmo em depressão.
3 – Sobrevivência – Não dá para negar que a concorrência do mercado é grande. Diante disso, há aqueles quem acredite que se entregar 100% ao trabalho por toda a vida é a garantira de assegurar seu espaço no mercado de trabalho.
4 – Inovação – Será que sou capaz de acompanhar tantas novidades? Vou ser considerado ultrapassado para meu cargo? Essas são perguntas que os profissionais podem e devem fazer, desde que não se torne um “livro de cabeceira”. Permitir que o medo torne-se o parceiro de trabalho é um risco para qualquer um.
5 – Aceleração global – Mesmo que não nos dermos conta, o mundo muda do “de hora para hora” e não mais do “dia para noite”. Isso fez com que a humanidade vivencie um ritmo acelerado em vários aspectos, inclusive no profissional. Por isso, deve-se ficar sempre atento para o fato de é preciso administrar bem o tempo para assegurar uma boa qualidade de vida.
6 – Necessidade pessoal – Esse é um ponto delicado de ser abordado, porque cada pessoa possui seu histórico de vida e uma bagagem individual de experiências. Algumas pessoas tornam-se workaholics a partir de alguma necessidade pessoal, ou seja, querem provar ao a si, aos familiares ou mesmo às pessoas do seu convívio.
7 – Autoestima – A presença da baixa autoestima pode fazer o indivíduo a querer extrapolar seus próprios limites. Uma característica do workaholic é nunca estar satisfeito com o que faz. Querer aprimorar-se em suas competências é fundamental, mas existe um limite para assegurar a saúde e não se tornar um viciado no trabalho.
8 – Solidão – Isolamento e falta de um convívio social que faça a pessoa compreender que a vida não é apenas trabalho.
9 – Melhor não ouvir – Inabilidade para ouvir as pessoas que o cercam e tentam ajudá-lo quando observam que os sinais de exaustão são visíveis. Por não querer ouvir quem está próximo, a pessoa perde a oportunidade de ser auxiliado e de ficar longe do risco de ser um viciado no trabalho. Por isso, se o conselho partir de alguém que inspire respeito, confiança, não fará mal algum escutar alguns conselhos por alguns minutos.
10 – Saúde pede socorro – Ignorar os próprios sinais de socorro do organismo como dores de cabeça constante, problemas no estômago, insônia, falta de apetite, entre outros. O organismo pede socorro, mas não escutá-lo abre uma janela para se tornar um workaholic.
CADASTRE-SE no Blog Televendas & Cobrança e receba semanalmente por e-mail nosso Newsletter com os principais artigos, vagas, notícias do mercado, além de concorrer a prêmios mensais.