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Tomada de decisão. Quem se habilita?

por: Alessandro Ichikawa
em: Gestão
fonte: Redação
21 de janeiro de 2013 - 20:07

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Por: Alessandro Ichikawa

Japão. 3ª maior economia do mundo mesmo tendo uma área de pouco mais de 372mil KM2 contida em um pequeno arquipélago. Em caráter comparativo, só a cidade de São Paulo tem mais de 1.5 milhão de KM2, ou seja, 5 vezes maior que o país nipônico.(1)

Especula-se que, além de todos os lamentáveis impactos da catástrofe nuclear de Fukushima que ocorreu em 2011, uma atitude, ou falta dela, agravou esta terrível tragédia.

Uma das maiores virtudes dos japoneses pode ter agravado a tragédia. Comenta-se que, mesmo tendo as evidências da tragédia que estava por acontecer, o respeito à hierarquia fez com que um escalonamento para tomada de decisões tenha atrasado a ação e execução dos planos de emergência e gestão de crises das usinas.

Em resumo: um subordinado reportava a situação para seu líder e aguardava a ordem para agir.

Estas suspeitas reforçam minha crença na coragem do ser humano de tomar decisões. Assumir a responsabilidade em momentos onde se faça necessária uma decisão rápida mesmo que a atribuição não seja sua.

Deparamos-nos constantemente com situações de dúvidas ou momentos onde é preciso decidir algo e percebemos claramente que uma parte considerável dos profissionais muitas vezes se exime desta tarefa aguardando que outros o façam.

Independente dos motivos por trás desta atitude, percebo também que a coragem de expor sua posição quanto a um tema ou mesmo a segurança de sugerir alternativas são características muito valorizadas pelo mercado. Um das frases clichês que carrego comigo é: “Prefiro segurar meu time a empurrá-lo!”

Obviamente, não é se tornar o “palpiteiro” da empresa ou mesmo ser o maior patrocinador dos famosos e muitas vezes questionáveis “brain storms“, mas sim colaborar sempre com os grupos de trabalho nas situações mais delicadas e complexas.

Uma forma de praticar a tomada de decisão é desenvolver sua capacidade analítica e estruturar ao menos 2 alternativas para problema em questão. Para isto temos uma série de ferramentas como PCDA, Six, Sigma, gráfico de Ishikawa, etc. para nos ajudar nesta tarefa, mas nunca podemos esquecer que além de um bom executor, precisamos lapidar nossa capacidade de decidir. Terá sempre maior valor se, além de identificar problemas você também consiga colaborar em suas soluções principalmente assumindo a responsabilidade da decisão.

E lembre-se: tomar decisões não quer dizer ser impositivo ou ditador. Apresentar soluções, discuti-las com o time são formas inteligentes de se tomar decisões.

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