Reflita o quanto do seu sucesso, conquistado ou a conquistar, está nas relações pessoais e profissionais que você mantém. Avalie como anda o relacionamento com seus pares, colaboradores enfim, com a empresa onde trabalha? Pense em como você pode nutrir essa competência?  Um estouro editorial no Brasil há mais de uma década, o livro O Monge e o Executivo é uma instigante coletânea de lições para a vida, centrada na figura do líder. Todos somos líderes, em diferentes momentos ou contextos e é a partir dessa ideia que o autor James C. Hunter desenvolve sua obra. No enredo do livro discorre sobre a importância das relações pessoais, a entender como a paciência, o autocontrole e mesmo o amor tem papel fundamental na solução dos problemas dos executivos.

A primeira lição que a obra nos apresenta é que a construção de uma hierarquia do tipo pirâmide, na qual o líder é colocado no topo, alheio a todo o processo realizado na base, não é interessante para nenhuma forma de organização, mostrando-se um paradigma ultrapassado. A nova dinâmica do mundo empresarial coloca em cena o líder com propósito no desenvolvimento das relações com funcionários, pares e membros da instituição, sendo capaz de operar transformações em si mesmo e no ambiente em que atua. Nenhuma organização alcança o sucesso por meio do êxito individual de seus integrantes sem relacioná-lo ao grupo, assim nenhum líder alcançará seus objetivos sem a colaboração de um time e da instituição.

Em uma das passagens do livro, o autor afirma que a chave para a liderança eficiente é executar as tarefas enquanto se constroem os relacionamentos. Um bom relacionamento entre membros é o alicerce sobre o qual se constrói qualquer organização de sucesso. Cabe ao líder conduzir da melhor forma possível o relacionamento entre ele próprio e todos os outros. Pautar em uma correta conduta é o primeiro passo rumo a uma boa relação. Ter paciência, dar atenção, incentivo e demonstrar reconhecimento, ser autêntico e humilde, satisfazer as necessidades dos outros, ser honesto e sem ressentimentos, enfim mostrar-se comprometido com a equipe, deixando de lado a vaidade e objetivando o bem comum completam o perfil.

Basear o comportamento nesses princípios significa compreender que toda relação, para ser uma relação real, pressupõe a existência do outro. Sem o outro, não há com o que relacionar. É justamente a busca de um entendimento com o outro o maior propósito da liderança. Valores, objetivos, expectativas e tolerância com as diferenças, passam a refletir um imenso ganho de qualidade para a vida profissional.

Excelente trabalho a todos!!!

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