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15 de julho de 2013 - 18:56

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Operações feitas com o uso do mobile banking crescem de forma acelerada nas grandes instituições do país

Por: Ana Paula Ribeiro

A popularização dos smartphones está contribuindo para que as operações bancárias feitas em aparelhos de celular subam ao posto de segundo maior canal de transações para as instituições financeiras. O primeiro é o internet banking. Atualmente, o mobile banking aparece na terceira colocação.

No Bradesco, foram feitas 640,2 milhões de operações no mês de janeiro. Desse total, 50,2% foram feitas pela internet (internet banking). A segunda colocação em caixas eletrônicos, com uma fatia de 27,1%. Em seguida aparece o uso de celulares (mobile banking), com uma fatia de 8,4%, superando pela primeira vez o call Center, agora com 6,5%. O restante das operações foi feita em agências ou correspondentes bancários.

O diretor de canais digitais do banco, Luca Cavalcanti, afirma que o mobile banking deve atingir a segunda colocação em até dois anos. Há dois anos, segundo ele, o número de operações nesse canal era de um milhão ao mês. Agora passa dos 54 milhões. “Não tenho dúvida que chegará a segunda colocação. Acredito que nesse ano o volume irá no mínimo dobrar”, disse o executivo.

Quem também aposta na maior participação das transações bancárias feitas a partir de celulares é o Itaú Unibanco. O diretor de canais da instituição, Ricardo Guerra, também espera que o mobile chegue em alguns anos à segunda colocação. “Temos experimentado um aumento de uso dessas ferramentas a taxas mais altas que as vivenciadas no surgimento do internet banking”, disse. O principal canal de transação entre clientes e o banco para o Itaú é a internet.

O crescimento da importância dos celulares para as transações bancárias é justificado pelo aumento das vendas de smartphones no país. Segundo dados da IDC, consultoria de inteligência de mercado, foram vendidos no ano passado 16 milhões desses aparelhos no Brasil no ano passado, um aumento de 78%. Já a comercialização de celulares tradicionais caiu 25%, chegando a 43,5 milhões.

Guerra, do Itaú, acredita que há um número grande de oportunidades a serem exploradas para facilitar a relação entre cliente e banco. “Acredito que a geolocalização ainda é muito pouco explorada pelas indústrias em geral e tem um grande potencial de prover soluções cada vez mais “encantadoras” aos clientes”, afirmou.

O Banco do Brasil (BB) é um dos bancos que possui alternativas de geolocalização para seus clientes, ou seja, o GPS do aparelho permite que a instituição ofereça serviços de acordo com a localidade do cliente. Com o aplicativo habilitado no smartphone, o correntista é avisado que está próximo a um estabelecimento parceiro do banco e que possui limite de crédito para compras, por exemplo.

E mesmo nas operações com internet banking o smartphone também pode ser útil. O BB desenvolveu uma ferramenta chamada de BB Code. Segundo o gerente executivo de segurança do banco, Luiz Fernando Ferreira Martins, com essa inovação é possível fazer transações na internet sem precisar de senha da conta. No caso, o celular irá ler um código de barras em duas dimensões (QR code) na tela do computador. Para dar continuidade, basta o cliente confirmar o pedido no celular e receberá um código para finalizar a operação no computador. “E para isso não é preciso de conexão wi-fi ou da rede do celular”, explica.

Lançado no ano passado como piloto, já conta com 115,6 mil usuários. O objetivo é chegar a 310 mil até o final do ano. “Esse é o conceito de assinar a transação”, diz o executivo ao justificar a segurança, acrescentando que a solução desenvolvida a partir do doutorado de dois funcionários do banco. “Se o cliente usar o BB Code, não precisa se preocupar em fazer uma transação em um computador público, como de uma lan house.”

Redes sociais

O conceito de redesocial também é usado pelos bancos. O Bradesco lançou no ano passado o F.Banking, em que o cliente pode consultar saldos e, desde fevereiro, contratar crédito a partir de um aplicativo no Facebook. “Já são mais de 110 mil usuários”, conta Cavalcanti.

Já o BB desenvolveu uma rede social em seu internet banking. Nela, é possível marcar um evento e compartilhar as despesas entre amigos no ambiente do próprio banco.

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