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Como os especialistas em finanças lidam com seu próprio dinheiro

por: Afonso Bazolli
em: Notícias
fonte: Valor Econômico
21 de janeiro de 2015 - 18:06

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Por: Linda Stern

Nós, que escrevemos sobre finanças pessoais, “comemos nossa própria comida”. Não digo isso no sentido metafórico geralmente usado – a questão de seguir nossos próprios conselhos é complexa. Mas quando 25 de nós nos reunimos recentemente para uma refeição informal, constatamos que todos comemos muito, literalmente.

Enquanto nos divertíamos, fizemos uma pequena pesquisa informal sobre nossos próprios comportamentos financeiros. Sob a promessa de permanecer no anonimato, os participantes – que trabalham em revistas conhecidas, agências de notícias, sites da internet e jornais – responderam a perguntas sobre como investem recursos para a aposentadoria, como gerenciam a tomada por crédito, como compram seguros, entre outras iniciativas envolvendo seu próprio dinheiro.

Fico feliz em informar que, na maior parte, fazemos as mesmas coisas que aconselhamos a nossos leitores. Uma exceção: embora muitos dos participantes tenham dito que recomendam os fundos de previdência do tipo data-alvo para os leitores e seus parentes, a grande maioria não aplica seu próprio dinheiro nesses fundos. “Eu provavelmente faria isso se estivesse começando hoje”, disse um participante.

Eis mais algumas informações sobre como um grupo estatisticamente insignificante, mas influente, de jornalistas de finanças pessoais conduz suas próprias decisões financeiras.

Compramos a ideia de investir em índices. De um total de 21 pessoas, todos, com exceção de um, disseram que investem “principalmente” em fundos mútuos de índices e fundos negociados em bolsas de valores que acompanham índices de maneira passiva.

Gostamos das recompensas em dinheiro de nossos cartões de crédito. Quatro cartões que devolvem uma porcentagem dos gastos surgiram como os mais populares da sala: o cartão Capital One Venture Rewards é carregado pela maioria das pessoas, seguido pelos cartões American Express Blue Cash Preferred Card, American Express Fidelity Investment Rewards Card e Citi Dividend Rewards Card (um antigo cartão “cash-back” que não é mais oferecido e vem sendo substituído pelo Citi Double Cash Card). Outros cartões mencionados por nome também eram cartões “cash-back” e cartões de prêmios de viagens.

Não somos tão “apaixonados” por nossos cartões de débito. Oito usam seus cartões de débito em caixas automáticos e outros quatro não possuem cartões de débito. Quatro de nós usam os cartões de débito regularmente para fazer compras.

Quitamos nossos saldos. Dos 20 participantes, 14 responderam que “nunca” deixam acumular saldo no cartão de crédito e o resto disse que tenta não fazer isso, mas às vezes faz.

Confiamos em nossos próprios conselhos. Apenas duas pessoas disseram que trabalharam com consultores financeiros, e uma delas afirmou que fez isso apenas para fins de planejamento fiscal de fim de ano e para uma análise anual. Uma dúzia de outros participantes disse que nunca trabalhou com nenhum consultor financeiro a não ser eles mesmos.

Não compramos seguro de saúde de longo prazo. Das 14 pessoas que responderam esta pergunta, apenas uma disse ter uma apólice. Treze disseram não ter. O grupo pode ser jovem demais para essa pergunta; um casal disse que gostaria de comprar um seguro saúde de longo prazo.

Quase todos temos um fundo emergencial. Cerca de dois terços de nós declaramos nós mesmos o imposto de renda, frequentemente com o programa TurboTax da Intuit.

A grande maioria possui contas individuais conhecidos como Roth de aposentadoria.

No final das contas, parece que comemos a própria comida. (Tradução de Mario Zamarian)

Linda Stern é colunista da Reuters.

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