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PanAmericano quer crescer em Seguros 300% até o fim de 2015

por: Afonso Bazolli
em: Notícias
fonte: Brasil Econômico
28 de abril de 2013 - 16:04

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Meta é ser a mais importante seguradora de varejo do país, afirma o novo presidente da companhia.

José Carlos Macedo diz que gosta de trabalhar com pessoas: não à toa, construiu uma carreira na área de seguros massificados, aqueles com tíquete médio menor e que são voltados ao público em geral. Essa sua qualidade pesou na escolha para comandar a seguradora do banco PanAmericano, em dezembro. A instituição financeira, batizada de PanAmericana, passa por uma reestruturação após a transferência do controle do grupo Silvio Santos para o BTG Pactual e Caixa Econômica Federal em 2011. Com sua entrada, a expectativa é de que a emissão de prêmios, que ficou em R$ 120 milhões em 2012, atinja R$ 500 milhões até 2015. “Desde que os novos sócios assumiram o banco, a seguradora ficou apenas sendo gerida com poucos produtos para satisfazer as necessidades dos clientes do banco. Daqui para frente, a meta é ser a mais importante seguradora de varejo do país”, disse o executivo, em entrevista ao BRASIL ECONÔMICO. Até então, a seguradora não contava com um presidente e estava sob o comando do CEO do grupo, José Luiz Acar Pedro.

As apólices que eram distribuídas são chamadas de prestamistas, que garantem o pagamento de parcelas em compras a prazo no caso de morte ou desemprego do segurado. Agora, o portfólio será ampliado para outras modalidades em seguros de pessoas, como apólices de vida e de acidentes pessoais. Neste período à frente da companhia, já lançou seguro habitacional para os clientes da BMSua Casa, companhia que fazia parte do guarda-chuva da Brazilian Finance & Real Estate, comprada pelo banco em dezembro de 2011 e que oferece 297 pontos para venda das apólices. Existe, ainda, planos de pedir autorização da Superintendência de Seguros Privados (Susep) para atuar com seguro de danos, sem deixar de lado as parcerias nesta área. Além da estrutura de pontos de venda da BM Minha Casa, a seguradora tem a explorar as 6.088 concessionárias e revendedoras de veículos que atuam ativamente junto ao banco PanAmericano, a base de 2 milhões de clientes ativos e a base de 1,6 milhão de detentores de cartões de crédito da instituição financeira.

Mas a nova sacada da seguradora será “voltar-se para fora” do banco, ao vender apólices em parceria com varejistas e com concessionárias de serviços públicos. Está aí outro motivo para a escolha de Macedo: foi ele que na década de 1990 descobriu que as empresas de telefonia e de energia elétrica poderiam ser parceiras para massificar a venda de apólices, bateu na porta de várias delas e começou a disseminar essa cultura no país. Por dois anos, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinou a suspensão deste serviço por problemas envolvendo os direitos dos consumidores, mas em fevereiro divulgou minuta autorizando a comercialização, o que depende de audiência pública. “Vamos atrás de varejistas, concessionárias e de corretores para distribuir seguros massificados, além da internet”, diz o executivo. Não poderia estar de fora desta estratégia os microsseguros, modalidade que tem um valor baixíssimo e é distribuída em lotéricas, supermercados, salões de cabeleireiros e outros, o que a PanAmericana já tem autorização para oferecer.

A seguradora tem um patrimônio que permite que ela cresça quatro vezes, sem necessidade de aporte de capital dos acionistas, por isso diz que se enquadra nas exigências relacionadas às regras de solvência. “Nosso diferencial é ser uma seguradora nacional focada em seguros de varejo e nosso desafio será ensinar a classe baixa a comprar seguros”, aponta Macedo. Para isso, planeja incluir serviços como encanador e eletricista nas apólices, assim como a capitalização, que permite sorteios de prêmios. Existe até a possibilidade de abrir uma empresa de capitalização. O PanAmericano quer pegar carona no crescimento do mercado de seguros em geral no Brasil, que deve ser impulsionado com eventos como Copa e Olimpíada no país. Uma forma de a seguradora aproveitar esses eventos é oferecendo apólices junto com ingressos para jogos. “O mercado de seguros representa apenas 3% do PIB no Brasil e, nos próximos três anos, devemos chegar a 6%, ainda abaixo dos Estados Unidos, em que é de 10%, e na Ásia, de 12%”, diz Macedo.

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