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26 de janeiro de 2016 - 18:30

Contact-center-planejamento-como-arma-de-sobrevivencia-por-fabiano-couto-televendas-cobranca

Em tempos de crise econômica e política, o nervosismo do cenário faz com que as empresas se deparem com um desafio adicional de manter o foco e atenção à urgência das decisões que, não sendo adequadas, podem levar a empresa a grandes problemas financeiros e até mesmo, em alguns casos, comprometer sua sobrevivência, ingressando em um labirinto perigoso onde muitas vezes se tem um caminho sem volta. Para tratar isso, empresas planejadas e bem administradas recorrem a seu plano de negócios, desenvolvem planos de contingência que podem ou não ser iniciados, dependendo de indicadores/gatilhos pré-definidos que ajudam a empresa a saber qual é o momento adequado pra aciona-los.

Para saber exatamente a hora certa de arregaçar as mangas e trabalhar em um plano de contingência é necessário que essa empresa tenha se planejado de forma adequada. Que todos os pontos tenham sido pensados, pois desta forma, a identificação fica automática e o principal, garante o sentido de urgência de todos níveis da empresa. Isso não significa que a empresa que faz seu dever de casa está livre e que apenas em saber onde está o problema vai conseguir resolver.

Vamos imaginar uma companhia que iniciou sua atividade, fez todo um plano operacional e de gestão adequado para garantir uma boa qualidade, mas que ao longo do tempo, viu seu portfólio crescer, porém muito concentrado em um único cliente que em algum momento passou a possuir uma representatividade superior aos 50% do seu total de recebíveis. Por um certo ponto de vista, se o cliente é um cliente importante no mercado, isso pode ser até positivo, porém quando a crise chega, mesmo que você tenha feito seu planejamento operacional adequado, se esse seu cliente não fez ou está vivendo uma questão política, você sentirá imediatamente os reflexos da crise, pois o primeiro passo que normalmente essas empresas buscam dar, é reduzir os custos e normalmente os prestadores de serviços são os primeiros a aparecer na mira, pois dói muito menos no bolso que fazer um plano de demissão de colaboradores.

Num dado momento este cliente te procura e diz que precisará reduzir 10% do total do custo que ele tem com fornecedores, o problema é que os 10% dele, podem representar ajustes que além de comprometer grandemente tua margem, o que vai com certeza levar você a ter sérios problemas, pois mesmo que você tenha algum caixa, se a crise se prolongar, pode ser irreversível, uma vez que a representatividade dele no seu negócio é muito significativa.

Planejar é muito mais que olhar pra dentro, planejar é saber exatamente o que seu negócio precisa para em momentos de crise conseguir encontrar ferramentas que te possibilitem buscar novas alternativas para manter seu negócio competitivo e saudável, pois apenas uma empresa saudável é capaz de oferecer estabilidade de serviço, seja para qualquer segmento. Refletir sobre a visão de Chiavenato que defende que planejamento consiste na tomada antecipada de decisões sobre o que fazer, antes de a ação ser necessária sob o aspecto formal, planejar consiste em simular o futuro desejado e estabelecer previamente os cursos de ação necessários e os meios adequados para atingir os objetivos

Portanto, olhe para dentro de casa e analise se seu planejamento estratégico está adequado. Contemplando todas as possibilidades de negócios, se seu portfólio está da forma que sua empresa precisa para gerar sustentabilidade. Se você descobrir que está, ótimo! Mas se não estiver, foque nele! Busque novas alternativas de negócios e após ter feito isso em todos os níveis, planeje internamente suas alavancas para que sua produtividade lhe proporcione ao menos “fazer mais com o adequado” para que assim, sua empresa suporte qualquer tormenta externa e ainda consiga aproveitar as oportunidades que aparecem em momentos críticos. Por fim, como já dizia a sabedoria popular, não espere a crise chegar para fazer o que é preciso ser feito a todo tempo: Aparar unhas, barba e cabelo deveria ser um hábito semanal.

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Comentários (4)
  1. Essa é uma realidade de mercado. Escolha ideal para o momento. Parabéns.

    Antercile em 27 de janeiro de 2016 - 14:34
  2. Muito bom o artigo! Exatamente o período que estamos vivendo em todos os segmentos. Parabéns. Grande abraço.

    Silvestre Junior em 27 de janeiro de 2016 - 14:32
  3. Adorei a temática, aplicável a qualquer negócio. Linguagem clara, limpa e orientadora.

    Caroline Holanda em 27 de janeiro de 2016 - 12:46
  4. Muito bom o texto, refletindo a realidade de diversas empresas, não apenas de Contact Center.

    Valdir Rafael em 27 de janeiro de 2016 - 10:05

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