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18 de novembro de 2014 - 18:08 - atualizado às 19:50

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Segundo Rogério Bueno, vice-presidente do Sintect-SP, 7 mil pararam.

Correios dizem que entrega com hora marcada está interrompida.

Funcionários dos Correios que atendem a Grande São Paulo estão em greve, segundo informações do sindicato da categoria. O Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo (Sintect-SP) diz que cerca de 7 mil servidores pararam desde a última quinta (13).

Os Correios informaram, em nota, que a paralisação é parcial, que todas as agências estão abertas e que o único serviço interrompido pela greve é a entrega com hora marcada.

A empresa diz que 20% dos funcionários aderiu à greve, o que representa um número de 3.815 servidores.

Em conversa com o G1, o vice-presidente do Sintect-SP, Rogério Bueno, afirmou que a principal reclamação da categoria é sobre o descredenciamento de hospitais por conta do plano de saúde da empresa. “Os Correios estão tirando hospitais da nossa rede credenciada e não estão repondo. Tem algumas regiões que não tem nenhum hospital mais, tem muita gente sem médico”, disse.

Apesar de essa ser a principal reclamação, o sindicato ainda tem outras quatro reivindicações: más condições de trabalho e falta de contratação; crescimento da violência contra servidores e falta de segurança; atraso no pagamento, desde maio, da participação dos lucros; e falta de informação sobre pagamento do adicional de periculosidade para motoboys.

“Nós queremos que a empresa dê uma resposta sobre isso, queremos uma solução. Pelo menos uma data pra que as coisas possam se resolver, para o ano que vem, não sei. Mas os servidores precisam de informações”, completou Bueno.

Correios

Sobre os planos de saúde, a empresa diz que o “descredenciamento de conveniados ocorre em qualquer plano de saúde”, e que o “número de credenciados é mais que suficiente para atender os usuários do plano”.

Os Correios dizem ainda que, nos últimos três anos, investiu mais de R$ 1,18 bilhão em melhoria das condições de trabalho e contratou mais de 20 mil novos trabalhadores. A empresa informa também que investe em medidas de segurança, e que há mais de 4 anos os trabalhadores dos Correios que distribuem ou coletam cartas e encomendas recebem adicional de 30% do salário base.

Confira a íntegra da nota dos Correios sobre a greve:

O movimento é parcial e apenas na Grande São Paulo. Todas as agências estão abertas e todos serviços estão disponíveis, com exceção dos serviços de entrega com hora marcada. Cerca de 80% do efetivo local não aderiu à paralisação, ou seja, 15.260 funcionários — a presença é verificada por sistema eletrônico. O movimento é mais concentrado entre os carteiros e os Correios já adotaram medidas para garantir a entrega de cartas e encomendas, como realização de horas extras e realocação de empregados entre as unidades.

O sindicato reivindica o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados, que está sendo negociada com intermediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST). A reunião para conclusão das negociações será amanhã (19), portanto a paralisação não se justifica. Além disso, o movimento não cumpriu os requisitos da Lei de Greve e a empresa irá descontar os dias parados.

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