Sep
11

Um diálogo de “Venda” Nota 11

por: Afonso Bazolli
fonte: ADVB
10 de setembro de 2018 - 18:07

Um-dialogo-de-venda-nota-11-televendas-cobranca

Por: Alfredo Duarte

Pelo menos aqui no Brasil o filme ficou mais na TV, vi na TNT e no Cine Max, faz algum tempo. A essa altura pode estar empoeirado e perdido num canto qualquer do acervo.

O título original, Doomsday Gun, traduzido no Brasil para “Na Véspera do Extermínio”, mistura ação, drama e suspense, romanceando a história real do engenheiro de balística e vendedor de armas Gerald Bull. É de 1994.

Você assistiu? No Youtube, que tem tudo, deve ter uma cópia. A cena completa, em inglês:

https://youtu.be/sg_Tc7kDPwk.

Logo na abertura tem uma cena antológica que reproduz uma apresentação de vendas sob condições ultra restritivas. O produto, um super canhão, gigantesco, muito maior que qualquer outro construído até então. O cliente: Saddam.

A venda ocorre e o “projeto” é apresentado à equipe do Dr. Bull. As reações iniciais (argumentos da equipe em itálico, do vendedor Dr. Bull em negrito):

– Não vejo como pode funcionar.

– Por que não?

– Vai ser muito pesado.

– É claro que vai se for igual ao “Harp”. Mas não vamos fazer isso.

– Como pode forjar uma peça de metal dessas?

– Nós vamos forjar em sessões.

– E parafusá-las juntas?

– Não. Não há uma máquina no mundo que faça isso, principalmente no deserto. Mas podemos flangeá-las.

– E como se faz isso?

– Ah, eu não sei. …

– E a carga de recuo?

– Evitar que empene?

– Eu não sei.

– Ah… vazamentos…

– Eu não sei. …

– Temos problemas.

– É. E não é bom? Nós temos problemas. Estamos indo para onde jamais nenhum homem foi, nós temos problemas, temos problemas até as orelhas.

– Pessoal isto vai ser uma viagem e tanto. – O que vocês acham?

O script da cena ainda tem alguns outros argumentos, mas a essência da venda já foi revelada.

Aqui não se trata de produto ou serviço. O que está em jogo é simplesmente o desafio ímpar que “vendedores”de todos os matizes precisam superar nos grandes projetos e nas missões mais críticas: criar visão compartilhada, obter engajamento, criar comprometimento.

Desconsidere o “Ah, eu não sei” que no papel perde o espírito que existe na cena. Agora, “Temos problemas. E não é bom? … Pessoal isto vai ser uma viagem e tanto” não merece nota 11? “O que vocês acham?”

CADASTRE-SE no Blog Televendas & Cobrança e receba semanalmente por e-mail nosso Newsletter com os principais artigos, vagas, notícias do mercado, além de concorrer a prêmios mensais.

» Conheça os colaboradores que fazem o Blog Televendas e Cobrança.

Gostou deste artigo? Compartilhe!

Escreva um comentário:

[fechar]
Receba as nossas novidades por e-mail:
Cadastre-se agora e receba em seu e-mail:
  • Notícias e novidades do segmento de contact center;
  • Vagas em aberto das principais empresas de Atendimento ao Cliente;
  • Artigos exclusivos sobre Televendas & Cobrança assinados pelos principais executivos do mercado;
  • Promoções, Sorteios e muito mais.
Preencha o campo abaixo e fique por dentro das novidades: