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01 de abril de 2013 - 16:00
Uma pesquisa feita pela Career Builder revelou o que faria os recrutadores descartarem automaticamente um candidato
Na busca por um emprego, as primeiras informações e impressões sobre você estarão no seu currículo. Por conta disso, não é muito difícil imaginar o estrago que erros cometidos nesse papel podem causar. Uma pesquisa feita pela Career Builder revelou o que faria os recrutadores descartarem automaticamente um candidato.
E a maior parte deles parece não gostar de erros de ortografia e digitação. Dos mais de 2 mil recrutadores entrevistados, 61% afirmaram que descartaria na hora um candidato que apresentasse um currículo com esse tipo de problema. Ainda, 41% dos recrutadores não aceitam candidatos que copiam em seus currículos partes da descrição do emprego para qual está se candidatando.
O que mais desclassifica os candidatos
Mas os problemas não param por ai. Dos entrevistados, 35% descartam currículos com endereços de e-mail “inapropriados”. Por mais que você tenha um mundo de informações sobre você, é importante aprender a selecionar os itens mais importantes para adicionar no currículo. Isso porque, 22% dos entrevistados disseram que currículos com mais de duas páginas simplesmente não são lidos.
Outros erros apontados na pesquisa foram: currículos impressos em papel decorado – o candidato seria descartado automaticamente por 20% dos selecionadores -, currículos que contém fotos, motivo de desclassificação para 13% dos selecionadores. Por fim os currículos que descrevem mais tarefas do que resultados também são motivos para descarte, para 16% dos empregadores.
Os recrutadores também listaram os currículos com as informações mais incomuns que já caíram em suas mãos. Entre elas estão currículos de candidatos que se auto definem como gênios e que convidam os selecionadores a irem até o apartamento deles.
A pesquisa foi realizada pela CareerBuilder com 2.298 recrutadores norte-americanos, entre os meses de maio e junho deste ano.
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Boa noite, Carlos!
Embora não trabalhe na área de Recrutamento & Seleção, creio que o alto volume de processos seletivos num mercado de trabalho dinâmico como o nosso deve inviabilizar este tipo de retorno. Estas equipes conduzem simultaneamente diversas seleções com inúmeros profissionais. Concordo que é de extrema importância para o desenvolvimento do candidato o “feedback”, mas normalmente ele só ocorre em caso de processos internos, onde a não aprovação deve ser cuidadosamente comunicada em parceria, inclusive, com o gestor imediato.
Abs,
Hugo Patricio
A falta de feedback normalmente é por falta de respeito e não por falta de tempo.
Boa noite!
Na verdade é uma pergunta. Eu gostaria de saber porque 90%ou mais dos recrutadores não dão retorno ao candidato quando ele não é aprovado? Isso fica solto para que o candidato imagine que: se eu não fui convocado com certeza não fui aprovado para dar continuidade ao processo. Para quem está entrevistando é tranquilo mas, para quem está buscando uma oportunidade isso é muito ruim.
Acho que é pura e simplesmente falta de respeito. Já vivi esta situação e fica claro que o candidato, na visão dos altivos recrutadores, tem muito mais deveres do que direitos. Isso é contrasenso se pensarmos que estas pessoas geralmente possuem formação na área de humanas e há um notável esmero para disciplinar em artigos como este o que o candidato pode ou não podem fazer, mas ao notarem que um candidato, mesmo que avaliado positivamente, não corresponde ao perfil procurado ou realmente possui graves deficiências, o mesmo é automaticamente descartado sem retorno com a justificativa ou orientação que proporcione ao profissional um norte para buscar aperfeiçoamento.
Acho que deveria haver também um artigo com “OS ERROS QUE OS RECRUTADORES NÃO DEVEM COMETER”. Assim diminuiriam a angústia que causam aos profissionais que anseiam por uma recolocação, mesmo que para isto precisem antes buscar aperfeiçoamento.