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18 de março de 2013 - 20:44

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Pesquisa mostra que recrutadores preferem contratar pessoas que têm potencial para ser amigos deles – mesmo sem a melhor qualificação

Por: Talita Abrantes

O processo para ser contratado para uma oportunidade profissional tem muito mais coisas em comum com a maneira como escolhemos nossos amigos ou namorados do que voc̻ imagina. De acordo com pesquisa da Kellog School of Management, os recrutadores tendem a escolher pessoas por quem sente empatia Рmesmo quando a qualifica̤̣o delas ṇo ̩ a melhor.

Em outros termos, se o recrutador for com a sua cara (ou, em termos mais brasileiros, se o santo dele bater com o seu), mais chances de contratação você tem. Interesses em comum também ajudam, revela a pesquisa.

Lauren Rivera, professora responsável pela pesquisa, chegou a esta conclusão após entrevistar 120 gestores de recrutamento em bancos de investimentos, escritórios de advocacia e consultorias.

Segundo escreveu no artigo, “os entrevistados privilegiavam seus sentimentos de conforto, validação e empolgação mais do que a identificação de candidatos com habilidades cognitivas e técnicas superiores”. Em outros termos, “em vários aspectos, eles recrutavam de um jeito semelhante a forma como escolhiam seus amigos ou parceiros românticos”, afirma.

Compatibilidade

Ser compatível com a cultura organizacional foi apontado pelos recrutadores entrevistados por Lauren como um dos três itens decisivos para a contratação. Mais da metade deles, segundo o estudo, considera este o fator mais importante no recrutamento.

“O que nós procuramos, primeiro, nos novos funcionários é compatibilidade organizacional. Alguém que irá se encaixar”, afirmou o sócio de um escritório de advocacia para a pesquisadora.

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1 Comentário
  1. Lamantável este artigo. É uma decepção para os bons profissionais ler que o RH das empresas preferem valorizar a empatia do selecionar com o candidato em detrimento da qualidade e expertise profissional. Estamos em pleno século 21, onde há acirrada competitividade e objetivos bem definidos pelas corporações, que é sobreviverem com mínimas despesas em razão do custo Brasil, inclui-se nisto o trabalhista, com margens de lucros e spreads altos ou no mínimo compatíveis com as premissas definidas pela Alta Administração ou budget.

    Compatibilizar empatia de um entrevistador com o candidato, com as metas e objetivos das corporações, sem considerar em primeiro plano o grau de qualidade do profissional e a sua adaptabilidade ao meio, creio que seja suicídio ou o próprio holocausto profissional nonos Brasil e czar no mundo,

    Acredito piamente que está postura no ato da contratação aumenta significativamente o número de “puxa-sacos”, incompetentes, etc., que já fazem parte das organizações. Certamente a matéria deva ser melhor redigida ou no mínimo cabe uma desculpa formal aos profissionais de qualidade que não tem empatia por entrevistadores ou selecionadores, porém ampla experiência e aderência a missão e os objetivos das instituições.

    Claudio em 21 de março de 2013 - 12:09

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