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20 de novembro de 2013 - 18:05

Tecnologia-a-servico-do-combate-as-fraudes-nas-transacoes-nao-presenciais-televendas-cobranca

Por: Fabio Wendling

Nos últimos anos, observamos o aumento de operações não presenciais, aquelas em que o cliente não está fisicamente no local da transação. Incluem-se nesta categoria vendas por Internet e telefone, solicitações online de cartões de crédito, autenticações de dados via call center, alterações online de cadastro e negociações financeiras realizadas de forma remota. Mas o gosto pela praticidade de transações como estas não chamou a atenção apenas dos consumidores. Os criminosos também vislumbraram um novo nicho para a prática de crimes e vêm se especializando em fraudes eletrônicas.

No caso do e-commerce, o risco deriva da impossibilidade de uma verificação física do cartão de quem paga a conta, tal como acontece no comércio tradicional, em que ocorre a digitação da senha, a comprovação de assinatura e/ou a identificação mediante a conferência de documento com foto. Os cartões com chip, por exemplo, também foram criados como um contra-ataque eficiente aos fraudadores, embora nem todos os emissores já trabalhem com a tecnologia.

Nas operações que envolvem cartão não presente (CNP), porém, cartões com ou sem chip podem ser igualmente fraudados. A ação dos criminosos é facilitada porque, em geral, os únicos dados solicitados na efetivação da venda são o número, a data de validade e o código de segurança. Caso não haja nenhuma irregularidade – notificação de cancelamento, roubo ou perda –, a administradora gera a autorização e o lojista procede aos trâmites de envio do produto. O não reconhecimento da compra por parte do dono do cartão ocorre só mais tarde, geralmente quando ele consulta a fatura. Ao ser acionada pelo cliente, a administradora, por sua vez, dará o chargeback à loja virtual, cancelando o crédito daquele vendedor. Resultado: o lojista arca com 100% dos prejuízos, incluindo – na maioria das vezes – até o valor do frete.

A Serasa Experian, criou uma solução inédita no mercado voltada à detecção e prevenção a fraudes em situações como essas, quando a transação acontece sem a presença física do consumidor. Trata-se do Safety, tecnologia que apresenta três componentes totalmente flexíveis: um modelo de score não presencial voltado à avaliação do risco de fraude do cliente que efetua a compra, a alteração de cadastro ou a operação com cartão de crédito por Internet ou telefone; outro componente para avaliação da reputação de risco do dispositivo (computador, tablet, smartphone e TV) que está acessando o site; e a plataforma para a automação da decisão, criada a partir de dados disponíveis sobre a transação avaliada e o histórico de operações feitas pelo consumidor.

A maior novidade para o mercado brasileiro é o módulo que avalia a reputação do equipamento usado para acessar a web, seja em uma loja de e-commerce, site de Internet, proposta online para um cartão de crédito ou Internet banking. A função possibilita considerar o risco associado ao histórico de uso do device em casos de fraudes, informações inconsistentes relacionadas ao aparelho e seu uso e a associação do dispositivo com redes de fraudes. O grande diferencial do módulo está na base de mais de 1,4 bilhões de dispositivos identificados por meio de uma chave atribuída a cada um. Onde estiver no mundo, o dispositivo será reconhecido e sua reputação poderá ser avaliada. Outro benefício da solução é a consolidação de todas as informações acerca do dispositivo em uma pontuação de risco que torna o uso da reputação do device muito simples na tomada de decisão.

Mais benefícios e segurança

A associação entre a reputação do device, os scores criados a partir da base de dados da Serasa Experian e a plataforma que permite estabelecer regras de decisão trazem grande eficiência ao Safety. Como principal bureau de crédito do país, a Serasa Experian agrega valor ao processo por dispor de informações do mundo físico e virtual, garantindo mais assertividade na detecção de fraudes também em transações não presenciais.

O cruzamento de dados durante a análise também afasta o risco de as empresas rejeitarem uma operação idônea por ela ter sido considerada potencialmente fraudulenta em verificações tradicionais. Equívocos deste tipo fazem as companhias perderem dinheiro e credibilidade junto aos clientes. O grau de automação do Safety reduz custos com mesa de análise e garante processos mais rápidos e seguros.

O crescimento exponencial do e-commerce e de outras transações passíveis de serem realizadas sem a presença física, por telefone ou via mobile – segmento que registra expansão de vendas – é um caminho sem volta. A falta de tempo pelo excesso de atividades da vida moderna, o trânsito das grandes cidades e a busca por comodidade são fatores que levam os consumidores a optar por operações não presenciais. Mas os ganhos advindos desse mercado ativo não devem ser comprometidos por danos financeiros ocasionados pela fraude. Para a conta fechar, as empresas precisam investir em soluções de melhoria da capacidade de gestão e mitigação de riscos nas transações remotas em geral.

*Fabio Wendling é superintendente de produtos da Serasa Experian

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