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Feedback pós-entrevista: fundamental para imagem da empresa

por: Angelica Balthasar
em: Gestão
fonte: Monster.com
18 de dezembro de 2012 - 18:06

Feedback-pos-entrevista-fundamental-para-imagem-da-empresa-televendas-cobranca

Por: Fabíola Lago

Você fez a sua parte. Entregou um belo currículo, pesquisou sobre a empresa, foi para a entrevista, respondeu com convicção e bom senso, comprou até roupa nova, cabelo alinhado, unhas bem feita e para não correr o risco de chegar atrasado, investiu em taxi para sair bonito no quesito pontualidade.

Tudo indicava que você tinha ido muito bem. Mas até o momento, não te chamaram. Aliás, nem respondem ao seu email ou ligação telefônica. Você não sabe se a vaga foi preenchida e o mais intrigante, afinal, porque você não foi contratado?

A falta de um retorno do RH sobre o processo seletivo é um dos nossos campeões de comentários do blog. “O que fazer? Posso ligar para a empresa? Será que já contrataram?” Profissionais de diversos níveis reclamam desse descaso com os candidatos no processo seletivo.

Vamos lá, pessoal de recrutamento e seleção: custa mandar um email agradecendo a participação do candidato, informando se vaga foi ocupada ou se o processo ainda está em andamento?

Na Oficina de CV que fizemos na Unicamp semana passada, dois estudantes de engenharia relataram suas angústias em relação a esse silêncio. Participaram de diversas seleções para programas de trainee e não sabiam qual o resultado. Se o processo já havia acabado ou estava em andamento. Queriam saber inclusive, se não passaram, o que faltou em suas competências uma vez que atendiam aos requisitos anunciados?

O que as empresas não perceberam ainda é que mais cedo ou mais tarde, a conta dessa deselegância vai chegar. E o preço será alto.

Uma das bandeiras do Monster é justamente é o Employer Branding. A marca da sua empresa como empregadora. Esse “chá de cadeira” pega mal e não fica isolado na sala da seleção. Vai parar nas redes sociais, no boca-a-boca entre profissionais, vai manchar a reputação da empresa.

Pensando de um ponto de vista ainda mais construtivo, por que não dar um feedback também sobre os motivos pelo qual o candidato não passou? Faltou melhor fluência no inglês? Na dinâmica de equipe faltou pro-atividade? Uma postura simples e objetiva como essa ajudaria milhares de talentos e buscarem uma melhor performance, a correr atrás de suas limitações.

Por que não divulgam o salário? Outra queixa recorrente, muito justa, é a transparência com relação ao salário. Muitas vezes o interesse pela vaga é grande. O candidato está até empregado e se vê diante de um drible com a atual empresa para poder participar do processo seletivo. Depois de tudo, quando você se sente o máximo por ter sido selecionado, na última conversa com o RH, fica sabendo do salário. Muito aquém dos seus desejos ou do seu emprego atual.

Senhores e senhoras de Recursos Humanos: lembrem-se, com a escassez de talentos, suas empresas agora são vistas como produtos por milhares de profissionais. E a boa fama, assim como a má, pega com uma rapidez impressionante. Não importa se você não contratou esse possível estagiário hoje, em um futuro breve, ele poderá ser um gerente perfeito para outra vaga. E pode nem querer enviar o currículo por conta de uma postura mal educada do RH de sua empresa.

Como diz o bordão das redes sociais: “gentileza gera gentileza”. E candidatos bem tratados, geram uma boa imagem da sua organização como empregadora. Portanto, capriche no feedback.

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1 Comentário
  1. Bom dia, queria parabenizar o autor do artigo.
    Gosto muito e sei da importância de dar o feedback ao candidato, mas vejo que muitos não possuem a “maturidade” necessária para entender suas fraquezas, ou não estão acostumados com isso.
    Então busco explicar como se finalizou o processo e enfatizo que nossa relação não acaba ali, que podemos manter contatos futuros (isso na maioria das vezes acontece).
    Sou formado em RH e finalizo agora meu MBA em Gestão Estratégica de Negócios, e minha atuação em consultoria de RH, mostra que o candidato não é apenas um “produto” e sim um stakeholder importantíssimo, gerador de futuros negócios e networking.

    Obrigado.

    Raul Gonçalves

    Raul Gonçalves em 19 de dezembro de 2012 - 09:50

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