Por: Marcelo Cuellar

Chefes são figuras emblemáticas em qualquer empresa. Assuntos do café, na hora do almoço, nos happy-hours, geralmente são criticados; existe sempre um chefe idealizado por alguns, um chefe que seja “gente boa”.

Você pode até pensar que este é o sonho de todo mundo: ter como chefe um cara realmente legal, quase que seu amigo, que possa lhe dizer as coisas ruins com tranquilidade, sem muito estresse e com quem a relação seja fluida e amistosa, sem precisar ter aquela sensação de hierarquia entre chefe e subordinado.

Um sonho para qualquer um, certo? Nem sempre. O depoimento de muitos profissionais que já entrevistei mostram que chefes “gente boa” podem esconder péssimos gestores. Mas o pior é que por serem “gente boa”, os possíveis danos de uma má gestão não aparecem de imediato.

Ser bonzinho ou maldoso é fácil. O difícil mesmo é ser justo! E bons gestores são justos. Justos no feedback negativo, no bônus diminuído, na promoção negada, mas também no elogio certeiro e na mão amiga quando a esperança parece faltar no ambiente de trabalho.

Gestor é o profissional que é bom com gente. E isto não é papo de headhunter ou de RH.

Chefes que são bons no desenvolvimento e na gestão de seu time, formam e engajam verdadeiros exércitos. Não necessariamente militares, mas exércitos de vendedores, de pesquisadores, de engenheiros  ou de qualquer outra área das empresas. Exércitos capazes de vencer as batalhas que o mercado competitivo nos impõe todos os dias.

Não é área de RH que é a responsável pela gestão das pessoas na empresa, são os gestores. Todos eles. E para ser gestor, tem que ser bom com gente.

Empresas detentoras dos melhores gestores colhem os melhores resultados. Parafraseando Peter Drucker, considerado o pai do management,  “um bom chefe faz com que homens comuns façam coisas incomuns.”

BOA SORTE!!

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