Por: Talita Moreira e Vinicius Pinheiro
A disputa pela operadora de telefonia GVT se afunilou entre dois grupos, apurou o Valor junto a fontes a par do assunto. De um lado, está a DirecTV, operadora de TV por assinatura que atua no Brasil com a marca Sky. De outro, o consórcio formado pelo fundo americano de private equity KKR, pela gestora de recursos Gávea e pela butique Cambuhy, de Pedro Moreira Salles.
Segundo um interlocutor envolvido nas conversas, o fundo de private equity Apax saiu das negociações. O BTG Pactual já havia deixado a disputa, conforme noticiou o Valor em meados de janeiro.
A entrega das propostas vinculantes foi remarcada para o fim de março, disse fonte que acompanha o assunto. O prazo anterior era fevereiro.
O consórcio costura um financiamento de R$ 6 bilhões com o Bradesco. Em princípio, o banco estuda emprestar sozinho essa quantia, mas não está descartada a possibilidade de sindicalizar o montante.
A GVT foi colocada à venda no ano passado pelo grupo francês Vivendi, que espera obter entre € 7 bilhões e € 9 bilhões pelo negócio. Para isso, contratou a assessoria financeira do Deutsche Bank, do Rothschild e do Credit Suisse.
Se o plano de encontrar um comprador para a companhia não for bem-sucedido, os controladores estudam vender a operadora por meio de uma oferta de ações na bolsa.
CADASTRE-SE no Blog Televendas & Cobrança e receba semanalmente por e-mail nosso Newsletter com os principais artigos, vagas, notícias do mercado, além de concorrer a prêmios mensais.