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Tribanco quer maior participação de serviços no resultado

por: Afonso Bazolli
em: Notícias
fonte: Valor Econômico
09 de abril de 2014 - 18:04

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Por: Carolina Mandl

Em abril, o Tribanco, banco do grupo mineiro atacadista Martins, começará a distribuir seguros contra perda e roubo de cartão e de garantia estendida da Cardif. Por trás da nova parceria, está a estratégia do banco de ir além do crédito e aumentar a participação dos serviços dentro dos seus resultados.

Parte dos efeitos dessa reformulação que o Tribanco conduz já se mostrou no balanço do ano passado. Alavancada principalmente pelas receitas de prestação de serviços, a instituição encerrou 2013 com um lucro líquido de R$ 46,2 milhões, com crescimento de 16,8% ante 2012.

As operações com cartão de crédito e serviços de correspondente bancário trouxeram ao banco uma receita de R$ 144,1 milhões, o que representou um crescimento de 58,9% em relação a 2012.

“Queremos deixar de ser um banco só de crédito. O crédito muitas vezes pode trazer surpresas”, diz João Ayres Rabello, presidente do Tribanco. Mais estáveis, na avaliação do executivo, as receitas de serviços têm a missão de cobrir parte das despesas do banco.

No ano passado, conseguiram mais do que pagar as despesas de pessoal, de R$ 116,2 milhões. O objetivo, de acordo com Rabello, é que as receitas cheguem também a cobrir, em até cinco anos, outros tipos de gasto do Tribanco, como as despesas administrativas. Em 2013, elas ficaram em R$ 160,9 milhões.

No crédito, o balanço consolidado do banco mostrou menores ganhos. Abatido pela alta do custo de captação depois das elevações da taxa Selic, o resultado bruto da intermediação financeira ficou em R$ 188,8 milhões, com queda de 18% em relação a 2012.

O estoque de operações de empréstimo do banco fechou o ano em R$ 1,27 bilhão, valor 4,7% superior àquele de dezembro de 2012. O menor ritmo se deveu em grande parte à decisão do Tribanco de deixar de atuar com empresas que não fossem ligadas às operações do grupo Martins. Outro motivo é que, em alguns casos, o banco avaliou uma maior probabilidade de inadimplência entre a clientela, o que levou ao recuo na oferta de empréstimos.

Para este ano, Rabello prevê que o estoque avance 13%, em linha com a expectativa do Banco Central para o crédito no país. “Fizemos uma série de melhorias de controle de risco no nosso sistema, que já permitiu uma expansão mais forte nos desembolsos na segunda metade de 2013″, explica.

O índice de inadimplência da carteira do Tribanco encerrou 2013 em 7,23%, com queda de 1,27 ponto percentual na comparação com dezembro de 2012.

A forte atuação do banco na área de cartão crédito puxa o indicador do Tribanco para cima. No sistema financeiro, segundo dados do Banco Central, os atrasos em cartão ficaram em 25,6% em dezembro de 2013.

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