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10 tendências de consumo para América Latina e Central em 2015

por: Afonso Bazolli
em: Vendas
fonte: Mundo do Marketing
05 de janeiro de 2015 - 18:06

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Relatório Trendwatching.com aponta que empresas devem ter maior envolvimento e engajamento com as causas das regiões e atenção às novas rotinas dos consumidores

Por: Priscilla Oliveira

As constantes manifestações e protestos nas ruas das cidades brasileiras e latinas mostraram um grande envolvimento público em relação às questões sociais e econômicas. No ano de 2014, especificamente, os consumidores começaram a levar os assuntos de direitos e deveres para as esferas das compras, querendo pagar preços justos, ver marcas que fazem campanhas com impactos reais em suas vidas e ter acesso a produtos de qualidade e serviços que ajudem a resolver seus problemas específicos.

As empresas, por sua vez, devem estar atentas a essas mudanças e criar oportunidades de ação e inovação. A Trendwatching.com divulgou um relatório com as 10 tendências de consumo para as Américas do Sul e Central em 2015, feito após uma equipe de analistas observar as reações dos shoppers de cada país.  Entre as apostas, estão um maior envolvimento e engajamento com as causas das regiões e a atenção às novas rotinas dos consumidores. Veja a lista abaixo.

1. In-Hand Brands

Sirva os clientes no lugar certo e na hora certa. Enquanto as expectativas dos consumidores crescem nas Américas do Sul e Central, a paciência deles diminui. Marcas espertas estão integrando-se à vida das pessoas com um preciso senso de urgência. Uma das companhias que estão aplicando essa tendência é a Hellmann’s, que já aposta em ações de envio de receitas por Whatsapp e cria ações ensinando a utilizar os produtos da marca em pontos de venda, além de participar de festivais de gastronomia.

2. Bright Is Beautiful

O amor pelo conhecimento como status. Além de integrar o aprendizado e experiências literárias ao dia a dia dos consumidores, pense em como você pode ajudá-los a expressar seus conhecimentos. Quem tem atuado nesse modelo são as brasileiras FreeSurf e L&PM que, em uma parceria, desenvolveram uma coleção de calças jeans exclusiva, que traz trechos de histórias, poemas e pequenos contos famosos impressos diretamente nos forros das calças. No fim dos textos, o conceito explica: “Carregue uma boa história com você”.

3. Reconciliation Brands

A luta contra desigualdade. Apesar de todo o progresso das Américas do Sul e Central, há ainda muita desigualdade e diversas barreiras que separam a população da região. Dificuldades financeiras, desigualdade e preconceitos. Em 2015, as marcas não podem ignorar essas questões. Marcas corajosas, tanto grandes quanto pequenas, irão abraçar esta discussão.

4. Democratic Pricing

Deixe os clientes opinarem. Depois de viver anos de flutuação de preços, os consumidores das Américas do Sul e Central estarão confiantes de que sabem o quanto produtos e serviços devem custar. Esses consumidores demandarão das marcas a possibilidade de participar da precificação de produtos. Com o exemplo da marca brasileira TechBoy, que não trabalha com preço tabelado, apenas sugerido. Quem decide o quanto quer pagar é o cliente.

5. Inside Out

Ajude os urbanoides a aproveitar os espaços ao ar livre. Os latino-americanos andaram se escondendo em shoppings, em seus carros no trânsito e em condomínios nos últimos anos. Mas, desde 2013, esses consumidores estão redescobrindo o valor de ir às ruas. As empresas precisam se questionar em como irão ajudá-los a aproveitarem o espaço público. Inclui exemplos das marcas ONG Instituto Mobilidade Verde e REUD (Brasil), que inauguraram uma pequena área particular que foi transformada em praça pública. Antigamente, o espaço era usado como rampa de estacionamento e, hoje, segue o conceito do “pocket park”, ou “espaço livre”, que confere outra função e uso a terrenos desse tipo. No local as pessoas podem sentar, descansar, ler um livro e conviver de uma forma mais agradável e segura.

6. Playful Perks

Nas Américas do Sul e Central, as marcas muitas vezes recorrem a um tom sério no seu discurso, com o objetivo de serem vistas como profissionais e respeitáveis. Em 2015, as human brands (“marcas humanas”) irão além das piadinhas com fãs e seguidores online e estimularão os consumidores com recompensas divertidas e interações surpreendentes. Há exemplos de marcas como Skol (Brasil) e Claro (Costa Rica), que realizam grandes bate-papos e ações interativas.

7. City Connections

Os solitários moradores das cidades amarão marcas que possam uni-los. Graças à contínua urbanização das Américas do Sul e Central, além do ritmo das grandes cidades (muito trabalho, pouco tempo livre), é comum que moradores não conheçam seus vizinhos. As marcas devem se questionar se são amigáveis o suficiente para ajudar as pessoas a se conectarem.  Quanto mais conexões uma empresa fizer, mais será amada.

8. Ok Commuter

O cruzamento entre varejo e transporte é certamente uma das novas áreas mais interessantes a serem exploradas nas Américas do Sul e Central. Em 2015, latino-americanos abraçarão marcas que se encaixem perfeitamente em suas jornadas, como já acontece com a Boxeway (Argentina) e Netshoes (Brasil), que já atuam com sistemas de entrega que se moldam à rotina do comprador e tabela de tamanhos que aumenta a certeza de que o produto será ideal para o corpo do cliente.

9. Onlife Service

Em 2015, enquanto os consumidores desejarem marcas que os ajudem a gerenciar suas vidas online, eles também irão esperar ser servidos e assistidos com total conveniência. As marcas devem ajudá-los a usar a tecnologia de maneira segura, mais saudável e mais produtiva, como é o caso do Google.

10. Brand Stands

De acordo com a pesquisa do Pew Research Center de junho de 2014, 72% dos brasileiros estão insatisfeitos com o país. Eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas de 2016 fizeram os consumidores das Américas do Sul e Central repensarem o uso dos espaços públicos e a infraestrutura local, causando grande desejo de melhorar a região para que isso seja motivo de orgulho nacional. Em 2015, os consumidores irão esperar que as marcas provem que são comprometidas com as mesmas causas que eles.

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