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A Importância do Feedback em Processos Seletivos

por: Afonso Bazolli
em: Vagas
fonte: Administradores.com
03 de fevereiro de 2014 - 18:00

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Por: Michelle de Souza

Em alguns processos seletivos, após o fechamento do processo, os candidatos (geralmente os não aprovados) são convocados a participar do encontro de feedback. No entanto, a aprovação seria um “atestado” de que não existe mais nada a ser melhorado? E para quem não passou, não seria interessante descobrir por quê?

Concorrer a uma vaga seja ela efetiva ou de estágio, não um processo fácil. Para o candidato, é desagradável ser o foco de atenção, com pessoas o observando e perguntando sobre tudo o que faz. O ideal seria a existência de vagas para todos, as quais poderiam ser escolhidas ao gosto do candidato. Mas, não é isso que acontece. A concorrência é grande e ainda não foi inventado outro método mais eficiente para descobrir quem possui o perfil mais adequado naquele momento para determinada vaga. Os avaliadores ficam atentos aos comportamentos e atitudes que mais se aproximam às competências exigidas pela vaga e com isso, elaboram laudos onde são apontados quais os aspectos que aproximam ou distanciam o candidato do perfil solicitado. Com base nessas informações, que são recolhidas ao longo das etapas do processo seletivo (análise do currículo, entrevistas, dinâmica de grupo, testes psicológicos, testes de conhecimentos), é determinado quem será aprovado ou não.

Feedback é a devolução das informações apuradas ao candidato. Em nenhuma hipótese o que foi avaliado significa a totalidade de um perfil. Isto é, o avaliador verifica pontos específicos do comportamento.. Se não é impossível ter domínio do todo (o avaliador nunca saberá TUDO sobre um candidato), avalia-se por “pedacinhos” (amostras) do comportamento. Com isso, o feedback vai prestar informações específicas daquele processo seletivo. No momento do processo, pelo nervosismo e pela atenção ao momento, não temos consciência de como nos comportamos. Nem sempre no currículo temos a qualificação necessária para o cargo ao qual aspiramos. O feedback visa esclarecer tudo isso, pois determinados comportamentos e deficiências na formação, podem ser repetidos em outros processos seletivos fora do Ibmec.

No caso do candidato aprovado, o avaliador vai dizer que comportamentos e características o candidato possui foram compatíveis com o cargo e o que não foi (mesmo os candidatos aprovados possuem deficiências em alguns pontos), significando o que ele precisa desenvolver para exercer o cargo para o qual foi selecionado. No caso de um candidato não-aprovado, é exposto o que o distanciou do perfil em questão e o que ele pode fazer para melhorar caso volte a concorrer ao cargo ou cargos semelhantes. Um detalhe interessante é que em alguns casos, o candidato não é aprovado por estar acima do perfil e não abaixo.

Por isso, se o processo seletivo do qual participou dá a você a oportunidade de conhecer a respeito de suas competências e o que necessita ser aprimorado, não deixe de participar. Solicite um atendimento com o responsável (geralmente um psicólogo da organização) ou participe dos dias marcados para essa finalidade. Não é fácil ouvir o que falta (ou sobra) no perfil, mas o processo de crescimento profissional envolve uma visão clara do que precisa ser desenvolvido e aprimorado. Toda experiência é um ganho e saber um pouco mais sobre você é um ponto positivo na construção de sua carreira. Isso vai ajudá-lo à frente, seja no cargo no qual vai atuar ou em futuras oportunidades.

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Comentários (3)
  1. Isso existe mesmo??? É praticado???

    Amanda em 04 de fevereiro de 2014 - 12:50
  2. Acontece que, vai falar para os recrutadores dar feedback!
    Participei de algumas seletivas e, até agora, estou esperando um retorno, pior, já cobrei via email ou outra forma qualquer e, me retornaram alegando que, são normas manter o caso em sigilo!
    Agora me vem essa matéria e explica que, o RH precisa enviar sim o feedback?
    Quem está errado nessa brincadeira?
    O que sei, é que o RH de forma geral, não está mais preparado como dantes para selecionar ou melhor, para analisar quem está ou não proximo do que a empresa necessita pois, eles observam somente o CV, a postura e, principalmente o teste que, em nada vai servir ao emprego em questão por ter perguntas totalmente fora do contexto da vaga anunciada.
    Não é a toa que, a alta taxa de rotatividade na atualidade.
    O RH não sabe escolher, a empresa não sabe anunciar a vaga e, o quem sofre é o candidato que, por uma atitude nada profissional do RH, perde a chance de mostrar o quão qualificado ela esta para a referida vaga em questão.

    sitenovo em 04 de fevereiro de 2014 - 10:51
    • Isso mesmo Amanda falou tudo ! Parabéns !

      ALBERTO MAGNOS em 04 de fevereiro de 2014 - 17:52

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